Ícone do site Jornal da Chapada

#Chapada: Deputada e presidente da comissão de Direitos Humanos repudia estupro de jovem em Jacobina

O município de Jacobina fica na Chapada Norte | FOTO: Reprodução/A Bahia Acontece |

A deputada estadual Neusa Cadore (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública, usou as redes sociais nesta sexta-feira (7) para denunciar e repudiar o estupro de uma jovem no município de Jacobina, na Chapada Norte, ocorrido na última quarta (5). De acordo com o boletim de ocorrência, a jovem teria relatado que o crime ocorreu por volta de 7h da manhã, depois de ter pedido carona a um caminhoneiro, nas margens da BR-324, para se deslocar até o seu local de trabalho, na sede de Jacobina.

Após o alerta de populares que presenciaram o movimento incomum na estrada, já que a vítima tentou se jogar para se desvencilhar do acusado, ele foi interceptado e detido na delegacia da cidade. A parlamentar lamentou ter recebido a notícia de mais um crime como esse justamente no marco dos 14 anos da Lei Maria da Penha, importante conquista no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. Ela destacou a luta histórica dos movimentos feministas contra a cultura patriarcal que coloca a mulher na condição de propriedade masculina, em que a violência é utilizada como objeto de dominação e controle dos corpos femininos.

A deputada petista Neusa Cadore | FOTO: Divulgação |

“Infelizmente, a violência contra a mulher tem aumentado a cada dia, sendo legitimada pelo governo fascista e misógino que vem promovendo um verdadeiro desmonte nas políticas públicas de prevenção e combate a esse tipo de crime”, opinou a deputada. “A expectativa da família é a homologação do flagrante e que seja decretada a prisão preventiva”, afirmou o advogado da vítima, Cleuber Augusto de Souza Fernandes.

Neusa garantiu que a comissão seguirá acompanhando o caso e destacou solidariedade à vítima e ao Movimento Mulheres de Jacobina, que nos últimos anos conquistou importantes equipamentos de enfrentamento à violência, como a Ronda Maria da Penha e o Centro de Referência no Atendimento à Mulher (Cram), bem como vêm construindo uma forte rede de combate e desconstrução da cultura machista. O Cram, inclusive, já está dando todo o suporte e prestando orientação à vítima. As informações são de assessoria.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas