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Marcelinho diz que “se Brasil tivesse seguido os especialistas teria salvado mais vidas”

O deputado do PSB Marcelo Veiga | FOTO: Jonas Santos |

O Brasil ter ultrapassado a marca de 100 mil mortos foi o assunto que tomou o final de semana e o início dela nas redes e nos debates políticos, e deve perdurar por um bom tempo com as declarações de prepostos do governo federal. Na Bahia, o deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) não poupou críticas a Bolsonaro e ao ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, por minimizarem a situação. “Primeiro, o presidente disse que ‘vai tocar a vida’ e, agora, o ministro que disse ‘não é um número que fará a diferença’. Precisamos questionar então o que é que vai fazer sentido para essa gestão entender o quão perigoso é esse coronavírus. Se o Brasil tivesse seguido os especialistas teria salvado mais vidas”, frisa o parlamentar nesta terça-feira (11).

Para Marcelinho, a situação no país é caótica. Ele destaca que os números refletem as declarações do atual governante e de seus aliados. “A Presidência da República tem sido questionada por outros poderes. O Congresso Nacional, por exemplo, tem derrubado vetos do presidente sobre auxílio emergencial, sobre ações importantes para conter os efeitos da pandemia. Até o judiciário tem questionado e obrigado o governo a tomar providência. Sem contar que o STF [Supremo Tribunal Federal], após a prisão de Fabrício Queiroz, tem levado derrotas e derrotas ao governo Bolsonaro. As operações contra bolsonaristas suspeitos de espalhar ‘fake news’, por exemplo, são algumas delas”, pontua Veiga.

Sobre os números na Bahia, o parlamentar do PSB lamentou que a quantidade de mortos tenha chegado a mais de quatro mil. Ele salienta que o governo estadual “tem feito sua parte”, que “as melhorias no setor da saúde serão permanentes”, mas que “a covid-19 é uma doença traiçoeira” e que “é preciso cautela para tomar decisões como a reabertura do comércio, a volta dos transportes intermunicipais e das aulas. São decisões importantes e que devem ser tomadas com especialistas e não por vontade política. Não tenho dúvidas que os números serão considerados na Bahia. Precisamos seguir os protocolos, exigir que as ações sejam, de fato, aplicadas e garantir que todos sigam essas medidas. A segurança deve ser priorizada”, completa. As informações são de assessoria.

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