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Pesquisa aponta que movimento antirracista cresceu 46% no Brasil após assassinato de George Floyd

Julgamento começou em novembro do ano passado | FOTO: Ettore Chiereguini |

Três meses após a morte do afro-americano George Floyd, que teve o pescoço pressionado por mais de oito minutos pelo joelho de um policial branco nos Estados Unidos, em 25 de maio, uma pesquisa aponta que a onda de manifestações geradas pelo assassinato fez o engajamento ao movimento antirracista crescer 46% no Brasil.

O levantamento elaborado pela Zygon AdTech analisou 9,7 milhões de menções únicas às hashtags #BlackLivesMatter e #VidasNegrasImportam nas páginas brasileiras do Twitter. As publicações coletadas chegaram ao pico de 68 mil por hora em 3 de junho e receberam mais de 100 milhões de retweets.

Iniciado no dia 12 de maio, o estudo analisou o engajamento, perfil dos usuários e conteúdos antirracistas repercutidos no Twitter em quatro fases diferentes. A anterior ao caso do George Floyd (12/05 a 26/05), o pico do caso (27/05 a 07/06), o pós-pico (08/06 a 19/06) e o “novo normal” do movimento (de 20/06 a 19/07). Apesar de o afro-americano ter sido assassinado em 25 de maio, a repercussão à morte iniciou dois dias depois.

Com isso, o estudo identificou que mesmo após o pico de repercussão do caso na mídia, a média de publicações diárias relacionadas ao movimento antirracista teve um incremento de 46%, passando de 8,2 mil no início da análise para 12,1 mil no final do período. Leia a matéria completa no site Alma Preta.

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