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#Mundo: Céu do mês de novembro será cheio de fenômenos com observação de planetas, meteoros e eclipse lunar

Fenômenos acontecem durante todo o mês | FOTO: Divulgação |

O penúltimo mês do ano traz uma boa oportunidade para observar os planetas. Logo que a noite cai, já é possível admirar Júpiter e Saturno na direção oeste, e Marte brilhando a leste. Antes de amanhecer é a vez de Vênus e Mercúrio aparecerem a leste.

Novembro tem também duas chuvas de meteoros de atividade moderada, mas que podem recompensar os observadores com alguns meteoros brilhantes. Fechando o mês, um eclipse lunar penumbral, bastante sutil e que só poderá ser acompanhado parcialmente do Brasil.

Calendário Celeste

Dia 12
Meteoros em Touro
As partículas de poeira deixadas pelo cometa Encke em seu trajeto ao redor do Sol dão origem a duas chuvas de meteoros este mês. A mais intensa é a Taurídeos do Norte, cujo ápice acontece na noite de quarta para quinta-feira. Olhe para o norte a partir da 1h, próximo ao aglomerado de estrelas das Plêiades.

Dia 17
Meteoros em Leão
Os Leonídeos são célebres pelas históricas tempestades de meteoros em 1833, 1866, 1966, 1999 e 2001, quando a Terra interceptou a nuvem de detritos deixada pelo cometa Tempel-Tuttle. Nos outros anos, o número de meteoros é bem menor, mas ainda justifica a vigília na alta madrugada. Olhe para o nordeste a partir das 4h, abaixo da estrela Regulus.

Dia 19
Lua entre gigantes
Assim que escurece, podemos ver Júpiter e Saturno brilhando lado a lado na direção oeste, tendo como pano de fundo a constelação de Sagitário. No começo da noite da quinta-feira o par recebe a visita da Lua crescente.

Dia 30
Lua na penumbra
O último eclipse lunar do ano será apenas parcialmente visível do Brasil. O fenômeno começa às 4h32 e atinge o auge às 6h42, quando a Lua estará quase inteira na penumbra da Terra. A olho nu será perceptível apenas uma pequena diminuição no brilho da Lua.

O colunista do site da Revista Galileu, Gustavo Rojas (@gurojas), é físico da Universidade Federal de São Carlos. E a coluna foi certificada com o selo de qualidade da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB).

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