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#Brasil: Meteoro explode no céu do Rio Grande do Sul e vídeo registra tudo; confira aqui

O meteoro provavelmente foi vaporizado na explosão | FOTO: Divulgação |

Um meteoro explodiu nos céus do Rio Grande do Sul, próximo à fronteira com o Uruguai, na madrugada da última segunda-feira (23), por volta das 2h30. A queda do bólido —nome dado a meteoros que explodem e geram clarões na entrada da atmosfera— foi registrada por câmeras do Observatório Espacial Heller & Jung, na cidade de Taquara (RS).

“Ele entrou na atmosfera da Terra a 103 km de altitude e explodiu a 94,4 km. O fenômeno luminoso teve uma duração de 1,05 segundos”, disse o professor Carlos Fernando Jung, proprietário do observatório e diretor da Região Sul da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros).

De acordo com análises preliminares, o bólido tinha cerca de um metro de diâmetro e explodiu sobre a cidade de Bagé (RS), a 427 km do observatório, com uma magnitude visual de -7 (quanto mais negativo o número, mais luminoso).

“Com a queda deste meteoro, comprovamos que neste ano ocorreu o maior número de meteoros de elevada magnitude desde 2016, quando teve início a operação do observatório no RS”, disse Jung.

De acordo com Marcelo De Cicco, astrônomo coordenador do projeto Exoss, ONG que pesquisa meteoros, o elevado número de objetos que temos visto recentemente no céu faz parte do “Enxame das Táuridas”, fenômeno ocorrido neste mês.

Meteoro explode no céu do Rio Grande do Sul

“Meteoros não são raros. Há entre 60 e 70 toneladas de rochas espaciais entrando em nossa atmosfera todos os anos. Mas, de tempos em tempos, há épocas com maior frequência. Há pesquisas em andamento tentando comprovar a existência de uma ‘temporada dos bólidos'”, disse.

O meteoro desta segunda-feira provavelmente foi vaporizado na explosão. Se caíram pedaços em solo, estes são muito pequenos e inofensivos, com poucos milímetros ou centímetros —que recebem o nome de meteoritos.

Se você testemunhou o fenômeno ou tiver alguma informação sobre meteoritos encontrados, os pesquisadores pedem relatos no site da Exoss para contribuir com a pesquisa brasileira. As informações são do Portal UOL.

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