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#Brasil: Ministro do STF revela que teve financiamento internacional para custear protestos e fake news no país

Os inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes aprofundam neste momento a investigação dessa informação | FOTO: Divulgação/Metrópole |

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffolii, disse na noite do último domingo (21) que investigações da Polícia Federal (PF) apontam financiamento internacional a pessoas que usam redes sociais para atacar instituições brasileiras, entre elas o Congresso e o próprio STF.

De acordo com Toffoli, que até setembro do ano passado ocupava a presidência do STF, as informações estão nos inquéritos que apuram atos antidemocráticos no país, ocorridos desde 2019, coincidindo com o ano da posse do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e fake news, fenômeno que recrudesce no Brasil a partir de 2018, ano da campanha eleitoral para a Presidência da República. A informação foi revelada em entrevista ao Canal Livre, da Band TV.

“Esse inquérito que combate as fake news e os atos antidemocráticos já identificou financiamento estrangeiro internacional a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra as instituições, em especial o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional”, disse o ministro.

Segundo ele, os inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes aprofundam neste momento a investigação dessa informação, considerada por Toffoli “gravíssima”. “A história do país mostrou ao que isso levou no passado. Financiamento a grupos radicais, seja de extrema direita, seja de extrema esquerda, para criar o caos e desestabilizar a democracia em nosso país”, afirmou.

O inquérito sobre as fake news foi aberto em 2019 como uma resposta do Supremo às crescentes críticas e ataques sofridos nas redes sociais. Desde o início, porém, a apuração foi contestada por especialistas e políticos por ter sido instaurada de ofício por Toffoli, então presidente da corte, sem provocação da Procuradoria-Geral da República (PGR). As informações são do portal Estado de Minas.

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