O policial militar que surtou em Salvador e atirou diversas vezes na região do Farol da Barra teve a morte confirmada na noite deste domingo (28). Wesley Soares, lotado na 72ª CIPM, do município de Itacaré, atirou contra guarnições e foi baleado em seguida por grupo do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que adotou protocolos de segurança e o policial militar ferido foi socorrido imediatamente pelo Samu, mas não resistiu aos ferimentos no Hospital Geral da Bahia (HGE).
Um familiar do soldado entrou em contato com o site Informe Baiano por telefone e confirmou a informação da morte. A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP) e militares que estão no HGE também confirmaram o óbito, conforme a publicação.
Vídeos enviados ao Jornal da Chapada mostram grupo de pessoas, supostamente policiais, ameaçando parar as atividades em protesto à morte do policial. As imagens foram feitas na frente do HGE. Segundo informações, o surto psíquico de Wesley aconteceu por ele não concordar com transferência, o que não foi oficializado ainda.
Negociações com o policial
Em vídeo publicado pelo site do jornal Correio 24h, o comandante do Bope, major Cledson Conceição, disse que as negociações com o policial militar que morreu no Farol da Barra foram tensas. Ele disse que a equipe reagiu após o PM atirar diversas vezes contra a equipe de negociação.
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“A todo instante, nós, através da equipe de negociação, tentamos trazê-lo à realidade para ele se entregar. Mas essa negociação se alternava em picos de lucidez com loucura. Ele não falava coisas com sentido, estava bastante transtornado”, disse o major.
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Ele disse que os policiais tentaram negociar com o PM, mas que ele ameaçava atirar contra todos que estavam no local. “Após um período longo de negociação, o policial efetuou vários disparos contra nossa unidade, e nós tivemos de reagir. O policial foi atingido e socorrido de imediato. Espero que ele passe bem”, disse o comandante do Bope.
“Nós ficamos tristes pelo fato de ser policial militar”, completou. Segundo o capitão Luiz Henrique, responsável pela negociação, após 3h30 o soldado disse que havia chegado o momento, fez uma contagem regressiva e iniciou os disparos contra as equipes do Bope.
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“Ele sinalizou ameaças durante todo o processo de negociação. Começou a sinalizar um perfil classificado como suicídio cometido por policial. Ele sinalizou que realizaria disparos contra os policiais. O clima foi ficando tenso. Utilizamos todas as ferramentas de negociação para mudar sua decisão”, disse. Jornal da Chapada com informações do Informe Baiano e do Correio 24h.
Saiba como foram as negociações com o policial militar que surtou em Salvador
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