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#Brasil: Pazuello participa de ato com Bolsonaro no Rio de Janeiro sem máscara e é chamado de “gordo do bem”

"Esse é o gordo do bem. É o gordo paraquedista" | FOTO: Divulgação |

Em claro sinal de escracho à CPI do Genocídio, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, subiu sem máscara no palanque ao lado de Jair Bolsonaro (sem partido) durante evento convocado pelo presidente para apoio a ele próprio na manhã deste domingo no Rio de Janeiro.

Pazuello, que prestou depoimento na CPI do Genocídio na última semana – após pedir adiamento da oitiva por ter contato com assessores contaminados com Covid-19 – chegou de máscara ao local, mas tirou o artefato de proteção ao posar ao lado de Bolsonaro, em cima de um caminhão de som.

Antes de falar, Pazuello ainda foi alvo de “elogios” de Bolsonaro, reagindo com sorriso discreto. “Esse é o gordo do bem. É o gordo paraquedista. O nosso ministro conduziu com muita responsabilidade”.

Mentiras
Relator da CPI do Genocídio, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), apresentou a lista do que identificou serem 15 “afirmações falsas” do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. As mentiras, de acordo com Calheiros, tratam de questões como uso de cloroquina, aquisição de vacinas e falta de oxigênio.

O relator disse que se trata de uma atitude criminosa, “por constituir falso testemunho e embaraçar os trabalhos da CPI”, além de ser incompatível com o que se espera de um general que “deveria dedicar a vida à defesa do Brasil, mas desrespeita a memória de mais de 440 mil vítimas e a dor de suas famílias”.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou, nesta sexta-feira (21), requerimento solicitando nova convocação do general. De acordo com o parlamentar, a oitiva de Pazuello foi marcada por “diversas contradições”. A redação é do site da Revista Fórum.

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