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#Chapada: Após aumento de casos da covid, prefeitura de Morro do Chapéu intensifica fiscalização no parque eólico

É comum haver várias pessoas morando numa mesma casa | FOTO: Divulgação |

A prefeitura de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, por meio de seu Núcleo de Vigilância Sanitária, vai intensificar a fiscalização no parque eólico, devido ao aumento de casos de covid-19. De acordo com o coordenador e fiscal do Núcleo de Vigilância Sanitária, Ramon Carvalho Valois, houve um aumento considerável de pessoas positivadas, principalmente dentro dos centros de geração de energia eólica, mesmo com as empresas cumprindo os pactos previstos nos decretos municipais de restrições sociais, como o ‘lockdown’.

De acordo com informações de assessoria, muitos funcionários vivem em alojamentos fornecidos pelas empresas de energia eólica, mas há também casos de moradores do entorno que alugam residências para esses trabalhadores. Segundo Ramon Valois, é comum haver várias pessoas morando numa mesma casa, cerca de cinco a oito inquilinos em média.

“Quando chega o final de semana, essas pessoas querem relaxar, tomar uma cerveja, convidar amigos e então começa a barulheira e a aglomeração. É quando começam a surgir as ligações com as reclamações de som alto, bebidas, brincadeiras, gritaria e, na maioria das vezes, com convidados”, aponta. Conforme Ramon, no parque eólico, a empresa Enel já tem um plano de ações para proteção de seus funcionários contra a covid.

“A Vigilância Sanitária tem feito várias visitas no local para verificar principalmente a questão de aglomerações, incluindo o transporte desses funcionários, que é oferecido pela empresa por ônibus. Com as restrições, esse transporte deve ter capacidade máxima de 50% de lotação. As mesmas restrições valem também para carros pequenos, que devem estar com 60% de sua capacidade, ou seja, máximo de três pessoas. Também fazemos inspeções na parte de alimentação, de um modo geral, nas cantinas da empresa, para verificar se estão dentro dos padrões aceitáveis hoje com esse “novo normal”‘, aponta o fiscal. As informações são de assessoria.

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