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#Chapada: Manifestação silenciosa contra maus-tratos a animais pede intervenção do poder público em Rio de Contas

Grupo busca diálogo com a prefeitura, que não atendeu aos manifestantes | FOTO: Divulgação |

Uma manifestação pacífica e silenciosa foi realizada na manhã da última terça-feira (25) em prol dos animais, no município de Rio de Contas, na Chapada Diamantina. A cidade vem registrando altos índices de ocorrência da prática de envenenamento contra os animais. Em frente ao prédio da prefeitura de Rio de Contas, os integrantes do Movimento Rio-Contense pelo Bem-estar Animal (Mobea) realizaram a manifestação, que de acordo com eles, foi a forma encontrada pelo grupo de dialogar com o poder público.

Segundo os protetores, já haviam sido feitos vários pedidos de uma reunião com o prefeito Cristiano Azevedo (PSB), que não foram atendidos. A principal reivindicação dos protetores é que a Lei Municipal 287/2020, sancionada em julho do ano passado, pelo atual prefeito, seja imediatamente executada. A legislação é em prol dos animais em situação de vulnerabilidade.

Sendo posta em prática a lei, que preconiza políticas públicas para controle ético da reprodução de cães e gatos, especialmente a castração, o número da população canina e felina seria drasticamente reduzido. Com isso, consequentemente haverá menos animais nas ruas, o que isso também impacta na redução dos casos de maus-tratos e da prática cruel de envenenamentos dos animais.

Prática de envenenamento
Os moradores ressaltam que os criminosos estão colocando chumbinho em alimentos, seja ovo, ou carne, para que sejam iscas para os animais. Esses alimentos envenenados são amarrados com uma linha de tricô vermelha e são colocados em pontos estratégicos da cidade, onde há concentração de cães.

Dentre uma das variadas ocorrências, um rapaz filmou uma cadela grávida agonizando em 8 de maio, na ‘Praça do Landim’, sendo mais uma vítima de envenenamento. Anteriormente, outro cachorro foi envenenado, no bairro do ‘Sossego’. “O animal corria desesperado, espumando pela boca, entrou no Conselho Tutelar como se pedisse socorro”, relata uma testemunha. Jornal da Chapada com informações de Rádio Nova Rio de Contas.

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