O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que o protocolo de intenções para a venda de vacinas para o Ministério da Saúde foi assinado em 19 de outubro, mas ficou em “suspenso” por quase três meses. O período coincidiu com falas do presidente Jair Bolsonaro, de que não compraria a vacina Coronavac.
Covas afirmou que poderia ter entregue 100 milhões de doses até maio, se houvesse uma definição. Havia condições, segundo o diretor, de entregar 10 milhões de doses até dezembro de 2020. A Anvisa aprovou o uso da Coronovac em janeiro.
“Não houve mais progresso nas tratativas até janeiro. A partir daquele momento [suspensão da negociação pelo governo federal], nosso caminho era outro, era o entendimento com estados e municípios”, afirmou. À CPI, o ex-ministro Eduardo Pazuello negou que tivesse recebido ordens de Bolsonaro para romper as tratativas. As informações são da Folhapress.