Ícone do site Jornal da Chapada

#Vídeo: “Sabe nada de infectologia, nem estudou”, dispara o senador Otto Alencar contra médica bolsonarista na ‘CPI do Genocídio’

Otto não poupou críticas | FOTO: Leopoldo Silva/Agência Senado |

O senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico, criticou a colega de profissão Nise Yamaguchi durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, também chamada de CPI do Genocídio, nesta terça-feira (1º). O parlamentar afirmou que o plenário do colegiado está “cansado de médico de audiovisual”.

As críticas ocorreram após o parlamentar questionar a médica sobre sua noção histórica a respeito do coronavírus. Ele perguntou se a profissional sabia diferenciar um vírus de um protozoário e se indignou com a resposta de Nise: “A senhora não é infectologista, se transformou de uma hora pra outra”, disparou.

“A senhora não sabe nada de infectologia, nem estudou, doutora. A senhora foi aleatória mesmo, superficial. A senhora não podia de jeito nenhum estar debatendo um assunto que não é do seu domínio. Isso não é honesto, doutora”, continuou o senador.

Otto disse ainda que a oncologista não poderia atuar no campo da infectologia por não ter domínio da área. Nise é defensora ferrenha do uso de cloroquina e do chamado tratamento precoce em pacientes da covid-19.

“Eu não queria nem constranger a senhora, mas vi logo no começo que a senhora não tinha conhecimento nenhum sobre infectologia. Pode pegar os livros porque a senhora não tem na cabeça. De médico audiovisual, esse plenário aqui tá cansado, de alguém que viu e não leu, não estudou”, completou Alencar.

Nise foi convocada pelo colegiado por ser defensora do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19. Além disso, foi nominalmente citada como uma das integrantes do chamado “ministério paralelo”, que supostamente assessorava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre medidas de enfrentamento da pandemia.

A CPI da Covid tem o objetivo de investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento à pandemia e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio, além de apurar possíveis irregularidades em repasses federais a estados e municípios. A redação é do site Classe Política.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas