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#Brasil: Plataforma Lattes sai do ar após apagão no sistema, mas CNPq diz ter backup de tudo

De maneira geral, a plataforma é utilizada para criação de currículo acadêmico | FOTO: Montagem do JC |

A plataforma Lattes, que armazena milhares de dados e produções científicas realizadas no Brasil, queimou e o sistema encontra-se fora do ar após um apagão. De maneira geral, a plataforma é utilizada para criação de currículo acadêmico e para consulta das linhas de pesquisa, artigos publicados e especialidades dos pesquisadores.

Inicialmente o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) havia informado que não era possível dimensionar os danos aos dados da plataforma, afirmando não existir backup da ‘placa’ comprometida.

Contudo, o Conselho voltou atrás e disse que há backup do servidor queimado que ocasionou um apagão na plataforma. De acordo com nota divulgada, “a migração dos dados foi iniciada antes do ocorrido”.

“Independentemente dessa migração, existem backups cujos conteúdos estão apoiando o restabelecimento dos sistemas. Portanto, não há perda de dados da Plataforma Lattes”, salienta a nota.

Os sistemas do CNPq, entidade ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, já chegam nesta terça-feira (27) ao quarto dia fora do ar, uma vez que o problema foi identificado no último sábado (24).

O Conselho informou que o problema que ocasionou a indisponibilidade dos sistemas foi diagnosticado e os procedimentos para a reparação já foram iniciados. Contudo, não informou o prazo para a plataforma voltar ao ar e nem explicou exatamente o que causou o contratempo.

Ainda segundo o CNPq, o pagamento de bolsas aos pesquisadores não será afetado. A plataforma segue fora do ar e todos os prazos de processos junto ao Conselho estão suspensos e serão prorrogados.

Ministro se reúne com líder neonazista
Os professores e pesquisadores já vinham alertando falhas da plataforma desde a última quinta-feira (22). Porém, no mesmo dia, em meio às queixas, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) estava tomando um café com a deputada alemã e neonazista, Beatrix von Storch (AfD). Jornal da Chapada com informações de Carta Capital e Fórum.

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