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#Brasil: Médicos negacionistas entregam a Bolsonaro documento sobre “riscos” da vacina contra a covid-19

Jair Bolsonaro com Maria Emília Serra, à direita | FOTO: Reprodução/Instagram |

A médica Maria Emilia Gadelha Serra, presidenta da Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica (Sobom), levou a Jair Bolsonaro (sem partido), no dia 22 de julho, um documento de 15 páginas com informações negacionistas sobre os “riscos” das vacinas contra a covid-19.

“22 de julho de 2021 – Dia histórico! Reunião com nosso presidente @jairmessiasbolsonaro e @lucianacostaneto sobre importantes questões de saúde pública e preservação de direitos humanos fundamentais e liberdades civis”, postou Maria Emília, no seu Instagram, no dia 25 de julho.

Segundo informações do jornal O Globo desta quarta-feira (4), que teve acesso ao documento assinado por 241 médicos – de um universo de mais de 567 mil registrados no Conselho Federal de Medicina -, as vacinas são tratadas como “produtos experimentais injetáveis”.

“Entreguei ao presidente documento sobre os imunizantes e os riscos extremamente preocupantes da aplicação desses ‘produtos experimentais’ em grávidas, lactantes e crianças. Bolsonaro tomou conhecimento e disse que iria analisar”, afirmou a médica ao jornal.

De acordo com a reportagem, o documento foi enviado por Bolsonaro a técnicos do Programa Nacional de Imunização (PNI) no Ministério da Saúde.

No “estudo” de 15 páginas, os negacionistas falam sobre “reações indesejadas” dos imunizantes, se dizem contra o projeto para instituir o “passaporte da vacina” e pedem que o governo crie um “termo de consentimento” a ser assinado por aqueles que forem se vacinar, com informações das bulas das vacinas, “uma vez que tais informações não estão sendo amplamente divulgadas ao público”.

Nas redes sociais, Emilia compartilha vídeos e informações propagadas por bolsonaristas – como Rodrigo Constantino e Luis Ernesto Lacombe.

“Os responsáveis por decidir aplicar [e forçar por meio de leis] produtos experimentais injetáveis, vulgarmente conhecidos como ‘va-ci-nas’ contra a covid-19, poderão vir a ser responsabilizados por crime contra a saúde pública. Simples assim”, diz a médica em uma das publicações. A redação é do site da Revista Fórum.

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