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#Brasil: Síndrome de Burnout pode ser tratado com canabidiol, derivado da maconha, segundo estudo realizado

Extraído da cannabis sativa (maconha), o canabidiol, também conhecido como CBD, vem sendo usado no combate de diversas enfermidades | FOTO: Divulgação |

Estudo realizado por pesquisadores brasileiros constataram que a substância extraída da Cannabis, canabidiol (ou CBD), teve sucesso no tratamento da síndrome de Burnout em profissionais da saúde. A pesquisa realizada no Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Os resultados obtidos pelos cientistas do HC da USP foram publicados na última sexta-feira (13) no periódico científico Journal of the American Medical Association (Jama), conforme publicado na Folha de São Paulo.

Durante a pesquisa, 120 profissionais da área da saúde, que atuaram na linha da frente da Covid-19, foram recrutados. Os voluntários foram acompanhados por 28 dias. Ao final da quarta semana, aqueles que receberam o derivado da maconha tiveram uma redução média de quatro pontos nos sintomas de Burnout em comparação ao início do estudo.

Não houve melhora expressiva dos sintomas no grupo controle. Entre os profissionais estavam médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Para analisar a eficácia da substância, metade dos voluntários recebeu um tratamento diário de 300mg de CBD junto ao tratamento convencional de Burnout – terapia, vídeos com sugestões de exercícios físicos de baixa intensidade e conteúdo motivacional – a outra metade foi o grupo de controle e recebeu apenas o tratamento padrão.

O que é a síndrome de Burnout?
Ë uma doença classificada na CID-10 (Classificação Internacional de Doenças) da Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença do trabalho, ocupacional, e não como uma condição de saúde como já foi considerada por alguns, anteriormente. Recebeu esse nome pelos seus sintomas, pois burnout na língua inglesa pode ser traduzido para o português como esgotamento.

Atualmente, a cobrança de resultados cada vez mais inatingíveis, o medo do desemprego pelos seus elevados índices, o trabalho em casa (Home office), a competitividade na própria empresa ou do mercado, falta de planejamento e longas jornadas de trabalho, são alguns fatores que vêm provocando a síndrome de burnout em muitas categorias de trabalhadores. Com informações da Folha de São Paulo.

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