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#Brasil: Sindicatos convocam trabalhadores para greve contra as privatizações e em defesa de geração de emprego para esta quarta

Greve nacional está marcada para esta quarta | FOTO: Divulgação/Sintrajufe |

A CUT e demais centrais sindicais reforçam a convocação para a mobilização do dia 18 de agosto – Dia Nacional de Luta e Paralisações contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32), da Reforma Administrativa, contra as privatizações e por geração de emprego.

A data marca a greve nacional dos servidores públicos federais, estaduais e municipais contra a Reforma Administrativa apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro, que representa a destruição dos serviços públicos e um ataque aos servidores. Atos estão sendo organizados em todos os estados.

Em Salvador, ato em defesa dos serviços públicos e contra a reforma Administrativa será a partir das 10h com concentração no Campo Grande e caminhada até à Praça Castro Alves.

Sérgio Nobre, presidente da CUT, afirma que o momento é muito grave. A PEC 32, da reforma Administrativa, ele diz, “nada mais é do que criar as condições para contratação de forma precária no serviço público, sem concurso e com menos direitos”. Se a reforma for aprovada, acaba a estabilidade dos servidores, colocando em risco o compromisso com o serviço público.

Também dirigente da CUT, Pedro Armengol, alerta que a reforma abre espaço para que governos contratem trabalhadores que servirão os interesses do gestor, ou sejam do mandato, destruindo assim a característica mais básica dos servidores que é servir à população.

A luta do Dia 18, que também é de todos os brasileiros que dependem do serviço público, inclui as pautas urgentes como a luta pelo auxílio emergencial de R$ 600, vacina já, por mais empregos, contra a carestia, os altos preços dos alimentos e a inflação.

“O desemprego e o desalento são recorde e Bolsonaro continua atacando os direitos dos trabalhadores, como na reforma Administrativa e, esta semana, com a reforma Trabalhista contida na MP 1045 que recria a carteira verde amarela, com empregos precários, com salários inferior ao mínimo e sem direitos”, diz Sérgio Nobre. As informações são de assessoria.

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