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#Brasil: Com dono da Precisa em silêncio, Aziz diz que “está na hora de concluir” a CPI do Genocídio

Francisco Maximiano (D) e o advogado Ticiano Figueiredo | FOTO: Jefferson Rudy/Agência Senado |

Com o empresário Francisco Maximiano, sócio-diretor da Precisa Medicamentos, em silêncio na maioria das perguntas que podem incriminá-lo, o senador Omar Aziz, presidente da CPI do Genocídio, disse que é hora de “concluir a CPI o mais rápido possível”.

“Sou da opinião de que tem que se concluir a CPI o mais rápido possível. Isso não é um espetáculo, precisamos de uma conclusão para que as providências sejam tomadas. O relatório final, normalmente, é apresentado 24 horas antes do fim da CPI”, declarou Aziz na sessão desta quinta-feira (19).

Apesar da pressa do presidente em concluir os trabalhos, a CPI aprovou a convocação de mais depoentes. Serão convocados Roberto Pereira Ramos Junior, presidente do Fib Bank; Luiz Henrique Lourenço Formiga, diretor do mesmo banco; o lobista Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria; Jaime José Tomaselli, executivo da World Brands; Emanuel Catori, sócio da Belcher Farmacêutica; e José Ricardo Santana.

Quebra de sigilo
Na sessão desta quinta, os senadores também aprovaram dezenas de requerimentos de quebras de sigilos de pessoas que têm relação com o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde do governo Michel Temer.

A Precisa e o dono dela, o empresário Francisco Maximiano, também tiveram o prazo de quebra de sigilo fiscal ampliado. A CPI também quebrou o sigilo da Global.

Em uma das poucas respostas durante seu depoimento à CPI, Maximiano confirmou que conhece Barros, mas negou que tenha usado o deputado para fazer lobby para aprovação da Medida Provisória em que ele inclui a vacina indiana, negociada pela Precisa. “Não houve nenhum contato com o deputado Ricardo Barros para fazer essa inclusão”, afirmou.

Wasseff
Os senadores também aprovaram a quebra do sigilo fiscal de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Segundo o requerimento do relator Renan Calheiros, “foram interrelacionados comportamentos, transferências monetárias e ligações societárias” entre diversas empresas e investigadas e pessoas, entre elas Wassef. A redação é do site da Revista Fórum.

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