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#Mundo: Menina de 4 anos morre com covid-19 após mãe não vacinada testar positivo para o vírus

A pequena Kali Cook de apenas 4 anos | FOTO: Reprodução Galventon Counton/Karra Harwood |

Com apenas quatro anos, a pequena Kali Cook foi mais uma criança que foi diagnosticada com a covid-19. Ela, que morava em Bacliff, no Texas, (EUA), faleceu, na última terça-feira (7 de setembro), com a doença, de acordo com informações do distrito de saúde do condado de Galveston.

Segundo o jornal local, The Daily Galveston County, o estado clínico de Kali piorou rapidamente. Ela é a residente mais jovem do condado a morrer com o vírus, que já tirou 465 outras vidas de pessoas da cidade desde a sua propagação em março de 2020. “Ela era tão engraçada e atrevida”, disse Karra Harwood, a mãe da menina. “Ela não era uma garotinha normal. Ela preferia brincar com minhocas e sapos do que usar arcos. Ela era tão bonita e cheia de vida”.

“Acabei pegando a covid e fui diagnosticada na segunda-feira (6/9) ”, disse Karra. “Eu voltei para casa e estava isolada. Tentei ficar longe dela e não queria que ela e meus outros filhos pegassem”.

A mãe ainda ressalta que a filha não tinha diagnóstico de distúrbios imunológicos ou outras comorbidades, porém, ela tendia a ficar mais doente que seus irmãos. O estado clínico da menina começou a piorar na madrugada de terça-feira (7 de setembro).

Sua mãe percebeu que ela estava com febre então ela foi medicadas. No entanto, no início da manhã, Kali acabou falecendo. “Ele morreu dormindo”, disse a mãe. Karra não tinha se vacinado e hoje se arrepende de sua atitude. “Eu era uma das pessoas que eram contra, eu era contra”, disse ela. “Agora, eu gostaria de nunca ter sido”.

Karra e o resto de sua família foram colocados em quarentena. A mãe ainda complementou que a família estava passando por um momento difícil, pois ela e seu noivo estão desempregados, devido à pandemia.

Ainda não se sabe onde a menina teria sido infectada. Mesmo sua mãe tendo sido diagnosticada com a doença, não é possível afirmar com certeza que ela tenha contaminada a filha. No entanto, autoridades de saúde disseram não acreditar que a menina foi contaminada em sua escola.

O rastreamento de contatos realizado pelo distrito de saúde mostrou que nenhum aluno ou adulto que estiveram em contato próximo com ela tinha testado positivo para o vírus, disse Philip Keiser, autoridade de saúde local do condado de Galveston.

A causa da morte da pequena ainda não foi declarada. No entanto, o escritório do legista determinou que Kali estava infectada com a covid ao realizar um teste após sua morte na terça-feira (7).

“Uma autópsia foi realizada hoje [sexta-feira], pelo escritório do examinador médico do condado de Galveston, na criança que faleceu esta semana e teve resultado positivo para a covid-19”, disse o comunicado das autoridades de saúde. “Não teremos a causa final da morte até que todos os resultados da autópsia voltem. Vamos atualizar o público com mais informações assim que estiverem disponíveis”.

Como todas as crianças menores de 12 anos, Kali ainda não era elegível para ser vacinada. No entanto, em meio ao aumento dos casos de coronavírus no condado de Galveston e em todo os Estados Unidos, as autoridades de saúde pediram às pessoas que fossem vacinadas para ajudar a proteger outras contra a propagação do vírus. Cerca de 60% dos residentes elegíveis do condado de Galveston, e cerca de metade de toda a população total do condado, estão totalmente vacinados.

Por causa da variante delta, o número de crianças confirmadas com o vírus atingiu um número recorde no condado de Galveston. Quase 30% de todos os casos em crianças menores de 12 anos ocorreram em agosto, de acordo com o distrito de saúde. Apesar não ser uma situação frequente, as crianças também podem evoluir para um quadro grave da doença e devem receber atendimento o mais rápido possível quando apresentarem os sintomas.

“É muito importante, se seus filhos estão doentes, não dizer,‘ Oh, eles vão ficar bem”’, disse Keizer. “Se seus filhos estão doentes, procure atendimento médico.” As informações são da Revista Crescer.

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