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#Bahia: Sindilimp pede reunião com prefeitura de Lauro de Freitas para secretário apresentar proposta da data-base de limpeza urbana

A coordenadora-geral do SindilimpBA Ana Angélica Rabello | FOTO: Divulgação |

Após a invasão do secretário de Serviços Públicos de Lauro de Freitas, Anderson Pinheiro Santos, ao posto de atuação do SindilimpBA no município da Região Metropolitana de Salvador, a direção do sindicato pediu uma reunião com a prefeitura para que o titular da pasta apresente sua proposta da data-base de limpeza urbana. Em negociação há mais de dois anos, o assunto voltou ao topo dos debates esta semana. É que Anderson Santos entrou na base do sindicato cobrando a negociação que, teoricamente, depende de uma posição das empresas, da pasta e da prefeitura local. O SindilimpBA explica que a negociação está travada e que o pedido dos trabalhadores é de reajuste de 8%, seguindo o índice de inflação do país.

“Precisamos ouvir a proposta do secretário e da prefeitura. As negociações estão atrasadas devido à morosidade que o assunto é tratado pelo patronato e pelas contratantes. Tivemos um ganho substancial no ano passado envolvendo os tickets de alimentação, mas os trabalhadores e o sindicato aguardam o aumento salarial seguindo o índice de inflação. Nada além disso. É um assunto que é preciso ser tratado da melhor forma possível. Os profissionais de limpeza não pararam durante a pandemia, inclusive sendo direcionados a fazer mais do que deveriam. Então, é preciso mais responsabilidade no trato sobre o assunto e mais transparência. Assim não ‘jogamos para o público’ uma situação importante e que precisa de uma resposta imediata”, explica a coordenadora-geral do SindilimpBA, Ana Angélica Rabello.

A direção do sindicato também rebateu as acusações do secretário Anderson de que a entidade “não faz nada para defender os trabalhadores” e que “os profissionais não estariam sendo representados”. Os membros do sindicato repudiaram as frases do titular e cobraram a proposta dele para que as negociações sejam retomadas. “É um processo demorado. Tivemos mais de 15 reuniões com as empresas e chegamos a pedir uma mediação ao Ministério Público do Trabalho [MPT], que já teve duas reuniões, inclusive com registros. E a última aconteceu na quarta-feira [13 de outubro], onde a promotora foi sensível com a nossa causa, devido ao histórico dos trabalhadores não terem parado durante a pandemia, por isso chamou tanto a atenção essa ‘investida’ do secretário contra o SindilimpBA”, completa Ana. As informações são de assessoria.

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