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#Polêmica: Flávio Bolsonaro chama audiência com vítimas na CPI da Covid de “macabra”

O senador Flávio Bolsonaro é filho do presidente da República | FOTO: Edilson Rodrigues/Agência Senado |

O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) chamou, na segunda-feira (18), a audiência com vítimas do coronavírus na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid de “macabra”. Na ocasião, a CPI recebeu familiares de pessoas que morreram por complicações da doença e um sobrevivente da doença e houve citações diretas à Bolsonaro (Sem Partido).

“O que estamos testemunhando é algo macabro, triste e lamentável”, disse o filho mais velho do presidente em vídeo. Ainda segundo ele, a audiência escolheu a “dedo” os representantes de vítimas da doença que atribuem ao seu pai, o presidente, a responsabilidade pelas mortes na pandemia. “Bolsonaro fez e está fazendo o que está ao seu alcance”, pontuou.

Conforme o senado, os representantes das vítimas teriam “histórico de militância” contra o governo federal e teriam “compromisso de responsabilizar Bolsonaro pelas mortes de seus familiares”. Com isso, Flávio saiu em defesa do seu pai e relatou investimentos do presidente no enfrentamento da pandemia.
“Já foram mais de R$ 621 bilhões de reais investidos no combate à pandemia”, disse.
“Todas as vacinas que foram aplicadas no Brasil, sem exceção, foram viabilizadas pelo presidente Bolsonaro. Já foram mais de 310 milhões de doses distribuídas aos Estados”.
Em seguida, o senador finaliza o vídeo prestando condolências às famílias vítimas da doença e pedindo que a comissão seja finalizada em breve pois, segundo ele, estaria “fazendo mal ao Brasil”.

Depoimentos
Durante os depoimentos, os representantes das vítimas se emocionaram e salientaram que mereciam “um pedido de desculpas da maior autoridade do País”. Uma das representantes pontuou que a mãe, uma das vítimas da sua família, era associada da Prevent Senior e recebeu o “kit covid”, remédios sem eficácia comprovada contra o coronavírus.

A compra tardia das vacinas foi pontuada e criticada pelas pessoas que prestaram depoimento. “Há várias maneiras do Estado matar o seu povo e a falta de política pública é uma delas”, pontuou uma das pessoas na comissão. Jornal da Chapada com informações de Poder360 e O Povo.

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