Ícone do site Jornal da Chapada

#Polêmica: “O cara broxa em casa e eu sou culpado”, ironiza Bolsonaro sobre desemprego e crise

Michelle e Jair Bolsonaro e o ministro Onyx Lorenzoni | FOTO: Isac Nóbrega/PR |

Jair Bolsonaro (sem partido) desdenhou da crise econômica e do desemprego, que afeta mais de 14 milhões de brasileiros, durante conversa com apoiadores no cercadinho do Palácio da Alvorada nesta quinta-feira (11).

Creditando mais uma vez à crise econômica à “política do fique em casa e a economia a gente vê depois” – expressão criada por ele -, Bolsonaro fez piada.

“Como é que está a inflação? Já sabem quem é o culpado? Quem não fechou nenhum botequim sou eu”, disse, emendando: “É impressionante, o cara broxa em casa e eu sou o culpado”.

Na sequência, o presidente afirmou que o aumento do índice de desemprego “chama-se metodologia”, voltando a atacar a fórmula usada pelo IBGE há décadas.

“O problema do desemprego chama-se metodologia. Quem está há dez anos vendendo algo na rua é tido como empregado e quando foi fechado tudo esse pessoal foi procurar emprego, mas não tinha. Aí entrou tudo na lista dos desempregados. Dai vem a imprensa, a esquerda, afirmar que eu aumentei o desemprego no Brasil”.

Deu zebra e virei presidente
Ao conversar com um apoiador que disse ser vereador, Bolsonaro iniciou uma brincadeira e revelou que nunca imaginou que seria presidente.

“Você nunca esperava ver um presidente?”, indagou Bolsonaro, recebendo uma resposta negativa. “Eu também nunca esperava ser presidente”, complementou, ouvindo de um outro apoiador: “deu zebra”. O presidente então começou a repetir: “Deu z…”. E interrompeu a fala.

Moro não aprendeu nada
O presidente ainda ironizou o discurso de seu ex-super ministro da Justiça, Sérgio Moro, no ato de filiação ao Podemos nesta quarta-feira (10).

“Vocês gostaram do discurso lido pelo cara ontem? Eu assisti porque ele foi meu ministro. Ele leu o discurso, tinha dois teleprompters do lado…não aprendeu nada. Ficou um ano e quatro meses aqui e não sabe o que é ser presidente, nem ser ministro”, zombou. Com informações da Revista Fórum.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas