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#Mundo: Brasileiro é o primeiro paciente a receber remédio da Pfizer contra covid-19 em Israel

Ele conta que tomou cinco doses da vacina, mas como tem uma doença autoimune, não desenvolveu anticorpos contra a covid-19 | FOTO: Montagem/Reprodução LinkedIn |

O brasileiro israelense Simcha Neumark, de 33 anos, foi o primeiro paciente infectado com a covid-19 a receber a pílula da Pfizer contra a doença em Israel, o Paxlovid. Segundo Neumark, os sintomas melhoraram depois de 15 horas. Ele explicou que o remédio dá uma sensação de cansaço, mas que os sintomas do vírus desapareceram.

Ele conta que tomou cinco doses da vacina, mas como tem uma doença autoimune, não desenvolveu anticorpos contra a covid-19. “Eu peguei (Covid) aqui em Jerusalém. Eu me cuido muito, não sei como peguei. No sábado, fiquei com febre alta e dor de garganta”, disse ele em entrevista à GloboNews, nesta quarta-feira (5).

Segundo o brasileiro, havia informações sobre a doença autoimune, que o atinge, no sistema de saúde de Israel, e que quando sua infecção por covid-19 por notificada ele foi procurado para receber o medicamento da Pfizer, o Paxlovid.

“Chamaram-me e falaram que eu seria o primeiro, não tem muito teste, mas sim uma autorização de emergência, e para mim compensava pelo que eu sentia, febre e dor de garganta, eu tinha medo de parar no hospital”, afirma Neumark.

Uso
O uso do antiviral experimental, que bloqueia uma enzima que o coronavírus precisa para se replicar, consiste em seis pílulas por dia, sendo três pela manhã e três pela tarde. “No meu caso clínico, em questão de 15 horas houve uma melhora muito grande. Eu estava com febre de 39.5ºC, que parou; uma dor de garganta forte, que parou, e as enxaquecas pararam. Eu sinto um cansaço, como se fosse uma (recuperação) pós-gripe”, disse.

Ele conta que recebe chamadas do sistema de saúde duas vezes ao dia para ser monitorado, e que em 20 dias ele fará testes de PCR e, se derem negativo, ele estará liberado da quarentena

O comprimido foi dado aos pacientes junto com uma dose baixa de outro antiviral, esse já conhecido: o ritonavir. Esse segundo remédio ajuda a desacelerar o metabolismo ou a quebra do Paxlovid, para que ele permaneça ativo no corpo por períodos mais longos em concentrações mais altas, para ajudar a combater o vírus.

A combinação desses dois antivirais chegou a ser testada em ensaios clínicos da OMS contra o coronavírus, mas foi descartada. Jornal da Chapada com informações do g1 Bahia.

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