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#Salvador: Alaíde do Feijão, famosa cozinheira da capital, morre após parada cardiorrespiratória em decorrência de sequelas da covid-19

Alaíde do Feijão | FOTO: Reprodução/Redes Sociais |

Morreu nesta segunda-feira (31) a famosa cozinheira baiana Alaíde Conceição, de 72 anos, dona do famoso Restaurante Alaíde do Feijão, localizado no Centro Histórico de Salvador. A informação foi divulgada pelos familiares da profissional.

Segundo os familiares de Alaíde Conceição, a cozinheira tinha se testado positivo para a Covid-19 pela segunda vez e se recuperava da doença em um hospital da capital baiana. No entanto, a dona do Restaurante Alaíde do Feijão teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Alaíde do Feijão testou positivo para Covid-19 pela primeira vez em março do ano passado. Na oportunidade, após 12 dias internada no Hospital Couto Maia, que tinha atendimento exclusivo para pacientes com Covid-19, a cozinheira foi transferida para o Hospital Irmã Dulce onde continuou o tratamento da doença.

No dia 8 de abril, Alaíde publicou uma comemoração nas redes sociais, com o anúncio de que estava totalmente recuperada da doença.

“Olha eu aqui de novo! 🙏🏾📿✊🏾💚😍 Tenho Fé que após esse caos que estamos passando na nossa saúde com o Covid-19 irei conseguir estar junto, matando a saudades e comemorando com vocês lá no nosso”, disse a cozinheira.

O trabalho da produção de quitutes e cozinheira foi herdado por Alaíde ainda durante a adolescência, através da sua mãe, que tinha uma banca de venda de comidas desde 1960 na região da Praça Cayru, no bairro do Comércio, em Salvador.

Com a aposentadoria da mãe, Alaíde quis manter viva a tradição dos quitutes e continuou a trabalhar com a fórmula do tempero, ensinada pela matriarca da família. Em 1993 a cozinheira abriu seu primeiro restaurante no Pelourinho e ampliou o cardápio, que passou a ter maior variedade de opções.

Em 2015, o restaurante que funcionava na Ladeira da Ordem Terceira do São Francisco mudou de endereço, para que o espaço fosse transformado em um ponto de cultura, mas permaneceu no Pelourinho, na Rua das Laranjeiras. Com informações do g1 Bahia.

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