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#Brasil: Médica condenada por decepar pênis há 20 anos é acusada de dopar e torturar marido

O inquérito policial deve acusar Myriam por tortura, lesão corporal, maus-tratos a animais e por matar espécies nativas | FOTO: Reprodução/Redes Sociais |

Um caso chocante ocorrido na cidade de Tremembé, região do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, trouxe de volta aos noticiários uma mulher que há 20 anos já esteve em evidência nas páginas policiais. Myriam Priscila de Rezende Castro, uma médica de 41 anos, foi condenada em 2013 por ter decepado o pênis de seu então noivo, 11 anos antes, em 2002. Agora, ela está sendo acusada de um novo crime grave.

Segundo a Polícia Civil paulista, Myriam estaria dopando o atual marido e o torturando diante da lente do celular, para depois postar as agressões nas redes sociais. Além do vídeo em que o companheiro aparenta estar com a consciência alterada sendo agredido, há também fotos do homem sangrando, o que seria resultado das sessões de tortura impostas pela esposa.

Marido da acusada, sangrando e com marcas das supostas agressões | FOTO: Redes sociais |

Após um mandado de busca e apreensão ser expedido pela Justiça, investigadores do DP de Tremembé foram à casa da médica e lá encontraram um cenário bizarro e assustador. Além de uma residência em condições precárias de higiene, com muitas fezes de animais e marcas de sangue pelos cômodos, que segundo as autoridades eram do marido, fruto das sessões de tortura, de acordo com a própria vítima.

Na residência também estavam duas crianças, filhos do casal, que apresentavam hematomas e ferimentos. O pai afirmou que todos eram alvo das agressões e humilhações, parte delas filmada por Myriam. Um outro detalhe assustou também os policiais: um cachorro, uma ave não identificada e um coelho eram mantidos congelados no freezer da cozinha.

Animais encontrados no local onde morava a médica | FOTO: Polícia Civil de SP |

Os investigadores encontraram ainda 15 cães, ratos, uma cobra, um coelho e uma porca vivos na residência. A acusada não estava no local, uma vez que ela atende em unidades de saúde de São José dos Campos, Guaratinguetá e Lorena, no estado de São Paulo, e no município de Paraty, no Rio de Janeiro.

O inquérito policial deve acusar Myriam por tortura, lesão corporal, maus-tratos a animais e por matar espécies nativas. Redação da Revista Fórum.

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