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#Eleições2022: Ex-governador do RS diz que aliança entre Lula e Alckmin é “fatalidade histórica”

Tarso Genro | FOTO: Reprodução/Youtube |

Ex-governador do Rio Grande do Sul (RS), Tarso Genro (PT), avaliou nesta terça-feira (8), em entrevista ao Fórum Onze e Meia, como enxerga uma possível aliança entre o ex-presidente Lula (PT) e Geraldo Alckmin na disputa para a Presidência da República.

“É uma fatalidade histórica. Se eu tivesse a incumbência e agregação política para formar uma chapa centro-esquerda, iria por esse caminho, mas essa não é a realidade”, disse o ex-ministro. Para ele, é necessário se unir para “enfrentar a besta furiosa” do fascismo que se apropriou do Estado brasileiro.

“Para a própria segurança mínima das pessoas que resta nessa democracia decadente que estamos vivendo, confio na capacidade de Lula de organizar uma chapa que nos tire deste sufoco”, afirmou Tarso.

Candidatura de Edegar Pretto ao governo do RS
O petista, que comandou o RS uma vez e foi prefeito de Porto Alegre duas vezes, revelou que Lula queria que ele fosse candidato a senador, deputado federal ou governador. Tarso, porém, decidiu apoiar a candidatura de Edegar Pretto (PT).

“Sou um dos responsáveis pela emergência da candidatura de Pretto. Lula queria que eu fosse candidato a governador, senador ou deputado federal, mas temos que saber a hora de sair e entrar. Estava na hora de eu promover novos valores, novos quadros, novos políticos, e comecei a defender não a minha candidatura, mas sim a candidatura de Pretto”, contou.

Segundo ele, não há nenhum indício de que a direção do partido esteja insatisfeita com o nome de Pretto, mas se surgir, será discutido. “Se depender disso a eleição de Lula, vamos seguir a orientação que a direção nacional der para o Rio Grande do Sul, mas até agora não vemos nenhum motivo para isso”, afirmou Tarso.

Monark defende nazismo no Flow Podcast
Além de político, Tarso é advogado e professor universitário. Na entrevista, ele analisou as declarações de Monark, apresentador do Flow Podcast, que defendeu a criação de um partido nazista.

“Legalmente, é formação de quadrilha. Um partido nazista não é associação política. São delinquentes, bandidos, que travestem sua visão de mundo em um invólucro político para cometer crimes. Não há como confundir a vedação da propaganda nazista com a liberdade de opinião”, disse. Com informações da Revista Fórum.

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