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#Bahia: “Não toleramos excessos”, comenta secretário de Segurança Pública do estado após vídeo flagrar ‘mata-leão’ de PM em mulher

Mulher é agredida e leva 'mata-leão' de PM na Bahia após briga | FOTO: Reprodução |

O secretário da Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, determinou à Corregedoria Geral da SSP celeridade na apuração sobre a conduta dos policiais flagrados dando “mata-leão” e arrastando uma mulher no chão. O caso aconteceu na cidade de Riachão do Jacuípe, a cerca de 190 km de Salvador.

“Nós não toleramos excessos. Defendemos o uso proporcional da força e não é isso que aparece nas imagens. A SSP está acompanhando o caso de perto para que as medidas legais sejam adotadas”, disse o titular da pasta.

A Polícia Militar informou que os policiais foram remanejados da área de atuação enquanto a investigação está em curso.

A mulher foi agredida e levou um golpe popularmente conhecido como “mata-leão” de um policial militar após se envolver em uma briga, durante uma festa. O caso ocorreu na segunda-feira (7).

Imagens gravadas por moradores mostram o momento que duas mulheres brigam no evento, no Parque de Exposições da cidade, e são separadas por policiais. Uma delas, que está vestida com uma blusa verde, é agredida por um policial, com um cassetete. Em seguida, ela recebe um “mata-leão” e é imobilizada no chão.

Veja abaixo:

As imagens ainda mostram que depois, o mesmo policial e outro agente, arrastam a mesma mulher pelo chão, que fica desacordada.

Em contato com a produção da TV Bahia, a mulher que aparece nas imagens e preferiu não revelar a identidade, disse que não pretende registrar queixa na Corregedoria da Polícia Militar, porque tem medo de sofrer represálias.

No entanto, em nota, a Polícia Militar informou que, após tomar conhecimento das imagens, o comando da 90ª Companhia Independente determinou um procedimento para apurar a conduta dos policiais que atenderam a ocorrência.

A PM afirmou que não compactua com nenhuma prática violenta e que atua sempre em respeito aos direitos humanos. A corporação ressaltou que todas as denúncias serão “sempre rigorosamente apuradas”. Com informações do g1 Bahia.

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