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#Salvador: Policiais civis protestam no Centro da capital por plano de carreira e reajuste salarial; grupo lembra morte de colegas em acidente

Policiais civis fazem manifestação em frente à sede do órgão | FOTO: Reprodução/Redes Sociais |

Policiais Civis da Bahia fizeram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (10), em frente à sede administrativa do órgão, na Praça da Piedade, Centro de Salvador. A categoria cobrou ao governo do estado a regulamentação do salário de nível superior para agentes, escrivães e peritos e reajuste nos valores.

O grupo se concentrou na região do Campo Grande e seguiu em passeata até a Praça da Piedade. O trânsito ficou intenso na região da Avenida Sete de Setembro, segundo informações da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). Equipes do órgão e da Secretaria de Mobilidade (Semob) da capital baiana foram acionadas para ordenar o tráfego nas vias.O protesto foi encerrado no início da tarde.

No ato, os agentes ainda exigiram plano de carreira e a obrigação do comprovante de vacinação contra Covid-19 atualizado para as pessoas que precisem utilizar o serviço nas delegacias de todo o estado. No dia 3 de fevereiro, a categoria paralisou as atividades por 24 horas, em cobrança pelas mesmas reivindicações.

O Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc) aproveitou a ocasião, nesta quinta, para lembrar a morte de dois agentes em um acidente com uma viatura da Polícia Civil, ocorrido na região da Chapada Diamantina, e pedir melhorias das condições de trabalho. Um terceiro policial continua internado no Hospital Geral do Estado, em Salvador.

De acordo com a entidade, a Bahia tem 5,5 mil policiais civis, para atender os 417 municípios, e a recomendação mínima é de, pelo menos, 11 mil agentes no efetivo.

A Secretaria da Administração da Bahia (Saeb) informou que a lei que instituiu a nova Lei Orgânica da Polícia Civil estabeleceu que o ingresso nas carreiras de investigador, escrivão e perito técnico por meio de concurso público tem entre as exigências a comprovação de nível superior.

Ainda segundo a pasta, a lei não estabeleceu a equiparação remuneratória para as diferentes carreiras e cargos que integram esse grupo ocupacional. Com informações do g1 Bahia.

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