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#Bahia: Irmãs gêmeas de escola de Teixeira de Freitas conseguem aprovação para cursar medicina em mais de 30 faculdades públicas

As estudantes concluíram o ensino médio no ano passado no Centro Territorial Estadual de Educação Profissional do Extremo Sul, em Teixeira de Freitas | FOTO: Reprodução/TV Bahia |

As irmãs gêmeas Samyra e Sarah Aramuni, estudantes de 19 anos de uma escola pública de Teixeira de Freitas, no Sul da Bahia, foram aprovadas em mais de 30 faculdades públicas do Brasil para cursar medicina. Samyra passou em segundo lugar e Sarah em terceiro lugar, após avaliação da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Elas se inscreveram no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o resultado da aprovação das duas saiu na terça feira (22).

Entre as 30 universidades que as estudantes passaram estão: Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Elas decidiram cursar medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

As estudantes concluíram o ensino médio no ano passado no Centro Territorial Estadual de Educação Profissional do Extremo Sul (CETEP), em Teixeira de Freitas, não obtiveram um resultado tão bom na primeira tentativa do Enem.
“Foi muito difícil, foi o ano em que o Enem aconteceu em janeiro e o Sisu abriu em abril, então as universidades tiveram pouquíssimas vagas e notas de corte absurdas”, contou Samyra ao G1 Bahia.

Com isso, elas estabeleceram uma rotina de estudo de mais de 10 horas por dia. “Ainda não caiu a ficha, mas é realmente muito gratificante porque só a gente sabe tudo que estudou, levantar todos os dias para estudar. A gente estava 100% online então ninguém ficava no nosso pé e a gente estudava”, relata Samyra.

A mãe das meninas, Flávia Aramuni, conta que também queria ser médica e agora vê a realização do sonho em dose dupla. “Não tinha dúvidas nenhuma porque quando a gente quer, a gente alcança. Elas nasceram com um minuto de diferença e passaram [em medicina] por um centésimo de diferença, em segundo e terceiro lugar. Lembrei disso na hora e não tem como a gente não lembrar”, conta ao G1 Bahia. Jornal da Chapada com informações do g1 Bahia.

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