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#Chapada: Mineradora Brazil Iron nega denúncia de ambientalistas e diz que atua de forma legal na região de Piatã

Mineradora inglesa atua de forma legal na região de Piatã | FOTO: Divulgação |

Em contato com a redação do Jornal da Chapada, a mineradora Brazil Iron, que atua na região do município de Piatã, na Chapada Diamantina, nega denúncias de ambientais sobre detonações ilegais em mina. A assessoria de comunicação, inclusive, ponderou o tom utilizado pelos denunciantes e enumerou uma série de pontos publicados em matéria aqui neste portal (veja aqui) que considerou errôneos e ratificou que possui as autorizações legais e cumpre as normas do Exército Brasileiro.

A mineradora também nega que atue em Área de Proteção Permanente (APP) ou que tenha recebido alguma notificação recente do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). As atividades na Mina Mocó, por exemplo, são autorizadas. “Não sendo, portanto, verídico que lá ocorrem práticas irregulares”. Assim como também desconhece registro oficial de comunidade quilombola na região de Piatã, mas reconhece que há um pleito de pessoas sobre a questão.

“Sabemos que algumas pessoas de regiões próximas possuem um pleito para receberem reconhecimento como ‘Comunidade Quilombola’. No entanto, a empresa só pode trabalhar com as informações enviadas pelos órgãos oficiais. E, atualmente, não existe comunidade Quilombola registrada na Fundação Palmares com os limites delimitados pela Incra naquela região”, descreve nota enviada pela mineradora.

Outro ponto tratado na nota da Brazil Iron é em relação ao episódio do forno, “que foi adquirido por ser uma tecnologia para ajudar o meio ambiente, reduzindo a produção de rejeitos, a companhia admite que o equipamento não estava operando de forma correta”. Por isso, a direção da empresa “reportou o fato ao fornecedor, com quem está resolvendo as falhas na justiça”. Conforme as informações, o “dispositivo está inativo desde maio de 2021 e a empresa se comprometeu a reparar os danos causados por seu mau funcionamento”.

A mineradora também não poupou críticas à denúncia dos ambientalistas e apontou dados econômicos para confrontar as informações da primeira matéria divulgada. “Só mesmo motivações escusas e inconfessáveis desses personagens, talvez preocupados com o ano eleitoral, justificam o acintoso e sistemático ataque a uma empresa que já investiu R$1,2 bi na Bahia e que deve aportar mais R$5 bi nos próximo três anos, gerando 25 mil empregos”, completa.

Jornal da Chapada

Confira a íntegra da nota da mineradora Brazil Iron

1) Reconhecemos o trabalho do Jornal da Chapada, um dos mais importantes veículos de mídia da região, no seu trabalho em levar à população fatos relevantes e de interesse do estado. Infelizmente, neste caso, a reportagem foi induzida ao erro por pessoas que sequer tiveram a coragem de se apresentar publicamente, escondendo sua identidade ao utilizar o expediente em-off, atrapalhando o trabalho deste prestigioso veículo.

2) A Brazil Iron afirma peremptoriamente que jamais realizou ou realizará desmontes fora do horário pré-determinado pelos órgãos reguladores dessas atividades, e que obedece às regulamentações referentes a emissões sonoras. Todos os procedimentos seguem de forma rígida a essas regras vigentes, incluindo as determinações do Exército Brasileiro.

3) A mineradora reitera que possui as devidas Autorizações Legais para desenvolver suas atividades na Mina Mocó. Não sendo, portanto, verídico que lá ocorrem práticas irregulares.

4) A empresa não recebeu nenhuma notificação recente do INEMA e nega veementemente que pratica atividades ilegais em Área de Proteção Permanente (APP).

5) A Brazil Iron dispõe de diversos canais de comunicação com as comunidades, a fim de que possa receber as críticas e sugestões da população. Além das redes sociais, a companhia possui um canal de Ouvidoria, por exemplo, que funciona desse agosto de 2021 no Whatsapp (77) 98114-8222. Em breve, será implementada uma nova ferramenta para ampliar ainda mais a interação com os moradores da região.

6) A mineradora desconhece totalmente esses processos criados no Inema a partir de denúncias de poluição ambiental e sonora. Entende ser muito estranho haver relatos de tais ações sendo que o órgão ambiental não notificou a empresa. Em todo caso, a Brazil Iron se sensibiliza com as ocasiões em que há poeira levantada pelo tráfego de caminhões. Para tanto, colocou seis caminhões pipas para umedecer o solo e o ar diariamente.

7) Sabemos que algumas pessoas de regiões próximas possuem um pleito para receberem reconhecimento como “Comunidade Quilombola”. No entanto, a empresa só pode trabalhar com as informações enviadas pelos órgãos oficiais. E, atualmente, não existe comunidade Quilombola registrada na Fundação Palmares com os limites delimitados pela Incra naquela região.

8) A Brazil Iron nunca se furtou em assumir equívocos eventuais que ocorreram no ano passado, como quando houve o tombamento de um caminhão que acabou prejudicando a qualidade de corpos hídricos da região. Ou até mesmo por uma certa dificuldade de comunicação com os moradores da região. Assumimos e, de peito aberto, já enfatizamos que estamos buscando as melhores soluções possíveis para os problemas.

9) Com relação ao episódio do forno, que foi adquirido por ser uma tecnologia para ajudar o meio ambiente, reduzindo a produção de rejeitos, a companhia admite que o equipamento não estava operando de forma correta. Tanto que reportou o fato ao fornecedor, com quem está resolvendo as falhas na justiça. Este dispositivo está inativo desde maio de 2021 e a empresa se comprometeu a reparar os danos causados por seu mau funcionamento.

10) Por fim, gostaríamos de lamentar profundamente essa ação dolosa, cujo objetivo é sabidamente político, prejudicando o trabalho de jornalistas sérios e que buscam fazer sua parte diante da população baiana. Só mesmo motivações escusas e inconfessáveis desses personagens, talvez preocupados com o ano eleitoral, justificam o acintoso e sistemático ataque a uma empresa que já investiu R$ 1,2 bi na Bahia e que deve aportar mais R$ 5 bi nos próximo três anos, gerando 25 mil empregos.

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