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#Chapada: Utinga completa 69 anos de emancipação política e celebra investimentos da atual gestão no município

Utinga, que em tupi-guarani significa ‘águas claras’ ou ‘rio branco’, surgiu às margens do Rio Mocambo de um povoado chamado ‘Palha’ | FOTO: Montagem do JC |

O município de Utinga, na Chapada Diamantina, completa 69 anos de emancipação política nesta quarta-feira (27) e a gestão, administrada pelo prefeito Joyuson Vieira (PSB), celebra a série de investimentos no turismo, economia local e na infraestrutura que foram adquiridos ao longo desses anos.

“Hoje, uma senhora cheia de vida que celebra seus 69 anos, mas com o vigor e a juventude de quem tem muito o que fazer por sua gente. Temos a certeza de que ainda vamos juntos ser cada vez melhores. E que por meio de uma cidade que é de todos e para todos, garantir sempre que o zelo, o cuidado e o carinho com as pessoas seja o mesmo de uma mãe para com os filhos”, cita a assessoria por meio das redes sociais.

Além do vídeo postado pela gestão em comemoração ao aniversário, o prefeito também fez questão de reforçar o seu amor e empenho por avanços no município chapadeiro. “A todos os utinguenses, natos ou adotivos, que realmente trabalham em prol do progresso de Utinga, nossos sinceros agradecimentos, ao tempo em que rogamos a Deus por proteção, paz, saúde, prosperidade e AMOR! Parabéns, Utinga, por mais um aniversário!”, disse ele.

Histórico do município
Utinga, que em tupi-guarani significa ‘águas claras’ ou ‘rio branco’, surgiu às margens do Rio Mocambo de um povoado chamado ‘Palha’, com o fulgor das minas de diamante de Lençóis e Estiva descoberta em 1840. O Arraial de Palha servia de pouso aos viajantes que iam para as Lavras Diamantinas ou de lá voltavam com o destino à Jacobina, Morro do Chapéu ou Orobó (hoje, Ruy Barbosa).

De acordo com dados retirados do Wikipédia e do Livro ‘Utinga das Águas Claras’, ‘Palha’ foi mais tarde reduto de malfeitores, chefiados por Hermenegindo de Souza Santos. Por isso, as forças do Estado foram obrigadas a intervir, culminando com a destruição do Povoamento pelas tropas comandadas pelo Tenente Bitencourt que incendiaram o Arraial em 1905. A reconstrução não tardou, desta vez, sob orientação de Joviniano Bastos em terras cedidas pelos irmãos Isidro e Manoel de Souza Santos, nascendo então o arraial ‘Bela Vista de Utinga’, com material melhor e casas de telhas formadas pela Praça Dias Coelho e uma rua que descia para o Rio Mocambo.

Em 2 de agosto de 1917, o povoado de ‘Bela Vista de Utinga’, foi elevado à categoria de Vila e criado o distrito. Em 30 de novembro de 1938, o Decreto Estadual nº 141 de 31 de dezembro de 1943 modificou a denominação do distrito e de sua sede para Utinga. A necessidade de melhoramentos urbanos e a falta de escolas fizeram com que, em 1945, surgisse a ideia da emancipação, liderada pelo Padre João Ramos Marinho. O projeto se concretizou por força da Lei Estadual nº 550, de 27 de abril de 1953, que criou o município de Utinga com território desmembrado de Morro de Chapéu.

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