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#Brasil: “Não tem que respeitar a esquerda”, diz Eduardo Bolsonaro, que tem foto com assassino de petista

Minutos depois do discurso viralizar na internet, uma foto de Eduardo Bolsonaro com o cruel assassino, Jorge José Guaranho, passou a circular nas redes | FOTO: Montagem do JC |

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente da República, fez um discurso incendiário, violento e radical sobre armas de fogo, num ato em Brasília, no sábado (10), horas antes do assassinato do guarda civil petista Marcelo Arruda, vítima de um policial penal federal e seguidor fanático de seu pai, identificado como Jorge José Guaranho, em Foz do Iguaçu (PR).

As palavras do filho 03 do presidente estimulam claramente o ódio e conclamam seus irascíveis fãs a agirem contra opositores políticos, dizendo inclusive que, agora que estão armados, passados os tempos do Estatuto do Desarmamento, eles “não devem respeitar a esquerda”.

“A esquerdalha nunca imaginou que tantas pessoas pudessem vir às ruas para falar que, sim, quero estar armado… Chupa, Sou da Paz! Chupa, Viva Rio! Chupa, Fórum Brasileiro de Segurança Pública! Chupa, Instituto Igarapé! Quanto tempo ficamos ouvindo esses caras, com mensalão, aprovando estatuto do desarmamento e a gente falando educado? A gente não tem que respeitar esses caras, não”, gritou para o público de aficionados em armas o parlamentar.

Nas redes, foi inevitável que internautas e personalidades não relacionassem o pronunciamento reacionário e incitando violência ao crime que tirou a vida de um homem de 50 anos que foi executado em sua festa de aniversário só porque tinha como tema o ex-presidente Lula.

Minutos depois do discurso viralizar na internet, uma foto de Eduardo Bolsonaro com o cruel assassino, Jorge José Guaranho, passou a circular nas redes. Lado a lado e sorridentes, o rebento armamentista do presidente e o policial penal federal que movido pelo ódio matou um petista sangue frio, passaram a ser comparados pelos eleitores. Com informações da Revista Fórum.

Veja o discurso incendiário de Eduardo Bolsonaro:

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