Ícone do site Jornal da Chapada

#Chapada: Projeto Maria Moça enaltece atuação de mulheres negras durante evento no Vale do Capão

Evento terá dança terapêutica do axé, guiada por Nitorê Akadã, e roda de conversa com Laina Crisóstomo | FOTO: Montagem do JC |

O Vale do Capão, no município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, abriga a segunda edição do projeto Maria Moça que acontece neste final de semana, na sexta (5) e no sábado (6), com elas, por elas, para elas: as mulheres negras. O evento é parte da comemoração ao 25 de julho, Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. De acordo com a organização do projeto, a data é um marco da resistência histórica das mulheres negras, que sofreram e seguem sofrendo os diversos desafios de uma sociedade racista e misógina.

Pensando nesse momento importante para cultivar o respeito é que o atividade surgiu. A partir da inquietação das mulheres soteropolitanas Iaiá Pereira, Ludmila Cunha e Taís Cunha, o Capão abraçou o projeto. O trio compõe coletivo de comunicação, educação e cultura. A primeira edição aconteceu em março deste ano, em homenagem ao mês da mulher. Agora, em sua segunda edição, o evento contará com dança terapêutica do axé, guiada por Nitorê Akadã, e roda de conversa com Laina Crisóstomo.

Nitorê Akadã e iyálorixa, cantora, atriz e arte-educadora da cidade de Salvador. Iniciou sua experiência no teatro por meio da Oficina de Performance Negra do Bando de Teatro Olodum. Atuando no ‘Bença’, espetáculo que fala sobre ancestralidade, tempo e orixás. Além de ser bailarina no Bloco Afro Ilê Aiyê por 11 anos. Além desses movimentos, Nitorê é black influencer e milita pela liberdade religiosa e de expressão em suas redes sociais. Sua atividade acontece na sexta às 16h no Terreiro Nzo Nkongo Kadyambuka Junsara, na rua Riacho do Ouro, e no sábado, às 18h, no Restaurante Matagal.

Já Laina Crisóstomo é feminista, antiproibicionista, candomblecista, advogada e fundadora da ONG ‘Tamojuntas’. “Eu sou porque nós somos! A nossa política é feita pautando o afeto e o poder da união de nossas vozes. Nós somos muitas e vamos ocupar todos os espaços que nos foram negados historicamente! Nada será como antes”, aponta Laina. Ela dialoga com as intenções, propostas e ações das mulheres que constroem o Maria Moça. A roda de conversa comandada por ela acontece no Restaurante Matagal, no sábado, às 16h. Para mais informações, acesse o perfil do Maria Moça no Instagram (clique aqui).

Jornal da Chapada

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas