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#Brasil: Mãe de Bolsonaro pagou dois imóveis em dinheiro vivo em esquema do clã

Dona Olinda e Bolsonaro | FOTO: Redes Sociais |

Até mesmo o nome de Dona Olinda, mãe do presidente Jair Bolsonaro (PL), falecida em janeiro deste ano, aos 94 anos, aparece na compra dos dois únicos imóveis adquiridos em seu nome quitados em espécie, em 2008 e 2009, em Miracatu, no interior de São Paulo.

De acordo com reportagem do UOL publicada nesta terça-feira (30), desde a década de 90, quando ingressou na política, até os dias de hoje, Bolsonaro, além de seus irmãos e filhos, negociaram 107 imóveis, dos quais pelo menos 51 foram comprados total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declaração dos próprios integrantes do clã.

Entre estes imóveis que estão ou já estiveram sob investigação, estão cinco terrenos comprados por Bolsonaro e a advogada Ana Cristina Valle, sua segunda mulher, em Resende, no interior do Rio.

Vivendas da Barra
A casa do condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, também foi alvo de suspeita. Ela foi adquirida em 2009 por R$ 409 mil, porém era avaliada em R$ 1 milhão à época. Constam ainda na lista sob suspeita de lavagem de dinheiro do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), por conta da prática de “rachadinha”, 17 imóveis adquiridos pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Conforme os documentos registrados em cartório, o senador declarou ter pago um total de R$ 320 mil por dois imóveis em Copacabana com o pagamento em cheques. O MP apurou, no entanto, que o vendedor depositou R$ 638 mil em espécie junto com os cheques recebidos pela compra das quitinetes.

A mansão adquirida por Flávio também passa por averiguação do Ministério Público do Distrito Federal. A compra, no valor de R$ 5,97 milhões, ocorreu no início de 2021. O jornal Folha de S.Paulo mostrou que as condições de financiamento foram vantajosas a Flávio em relação à prática do banco.

Apartamentos em Copacabana
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) comprou dois apartamentos que também são objeto de investigação do MP-RJ, que apura suspeitas de lavagem de dinheiro no caso das “rachadinhas”. Conforme os documentos do cartório, o “02” declarou ter pago R$ 150 mil, em dinheiro vivo, por um apartamento na Tijuca em 2003. Alguns anos depois, em 2009, comprou por R$ 70 mil um apartamento em Copacabana. Redação da Revista Fórum com informações do UOL.

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