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#Eleições2022: TSE nega acordo para apuração paralela das Forças Armadas nas eleições deste ano

Eleitor deve procurar o local de votação para evitar transtornos | FOTO: Divulgação |

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiu uma nota na manhã desta segunda-feira (12) onde desmente informação sobre um suposto acordo com as Forças Armadas para que estas fizessem uma apuração paralela das urnas.

“O Tribunal Superior Eleitoral informa, em relação à apuração das eleições 2022, que não houve nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos TREs, cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral”, diz a nota da Corte eleitoral.

Sobre a contagem de votos, o TSE reafirma que “a partir da somatória dos BUs, ser possível há várias eleições e que para o pleito deste ano, foi implementada a novidade de publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral”.

Por fim, o TSE afirma que “independentemente dessa possibilidade, como ocorre há diversas eleições, qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas”.

A nota da Corte eleitoral é uma resposta a uma matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo que revelava um “suposto acordo” entre o TSE e as Forças Armadas. Segundo a reportagem, As Forças Armadas iriam conferir, em tempo real, a totalização dos votos feita pelo TSE em 385 boletins de urna.

Ainda de acordo com a reportagem, o acordo havia sido fechado entre os militares e o presidente do TSE, o ministro Alexandre Moraes, em uma reunião que teria acontecido no dia 31 de agosto para liberar às entidades fiscalizadores os arquivos brutos da totalização enviados pelos tribunais regionais.

Se o acordo tivesse acontecido, os militares teriam acesso em tempo real aos dados enviados para a totalização, em vez de ter de coletar as informações na base de dados do TSE disponibilizada na internet. A matéria também trouxe a expectativa de militares sobre a apuração paralela que, segundo as fontes, o resultado da apuração paralela seja divulgada na mesma noite em que o resultado oficial. Com informações da Revista Fórum.

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