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#Chapada: Réu em caso de pediatra de Xique-Xique morto em Barra diz que sexta pessoa participou do crime

O pediatra Júlio César foi morto a tiros dentro da clínica no dia 23 de setembro de 2021, enquanto atendia uma criança | FOTO: Reprodução/Sociedade |

Um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do pediatra natural do município chapadeiro de Xique-Xique, Júlio César de Queiroz Teixeira, morto a tiros em Barra, apresentou uma nova versão e afirmou que uma sexta pessoa teria participado do crime. A audiência do caso ocorreu na terça-feira (13), porém o Ministério Público da Bahia (MP-BA) diz que essa nova versão não se sustenta.

Na sessão, foram ouvidos os réus e as testemunhas. Ao todo, cinco pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado. Eles participaram virtualmente da audiência por cumprirem prisão preventiva em Salvador e em Barreiras. Um dos réus afirmou que uma sexta pessoa, chamada de ‘Japinha’, teria sido o mandante do crime. Segundo o réu, a sexta pessoa envolvida já teria morrido.

Contudo, o MP afirma que a versão não se sustenta e irá manter a acusação inicial, que envolve cinco suspeitos. Para o MP, Jeferson é o executor do crime, Diego Cigano o mandante, Raniere o piloto da moto, e Adailton e Fernanda os olheiros que estavam na clínica para vigiar o pediatra. Após a primeira audiência, o tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deverá decidir se a segunda etapa será feita com júri popular ou não.

Caso
O pediatra Júlio César foi morto a tiros dentro da clínica no dia 23 de setembro de 2021, enquanto atendia uma criança. Ele deixou a esposa e os dois filhos, de 5 e 8 anos de idade. No momento, o paciente, a mãe dele e dois funcionários presenciaram o crime. Um desses funcionários é a esposa do médico. Em novembro do mesmo ano, a Justiça decretou a prisão preventiva dos cinco suspeitos do assassinato.

Eles foram denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) e vão responder por homicídio qualificado. Os familiares e amigos do pediatra contestam a versão do crime apresentada no inquérito policial, que diz que o crime foi motivado por ciúmes, por acreditar que Júlio César teria olhado para os seios da ex-mulher do mandante durante uma consulta. Jornal da Chapada com informações de G1 Bahia.

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