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#Vídeo: Manobra de ressuscitação de paciente às gargalhadas gera indignação nas redes sociais

O paciente tinha 76 anos e foi encontrado desmaiado numa via pública | FOTO: Divulgação |

Um vídeo de absoluto desrespeito por parte de uma equipe médica que trabalha no Hospital Perrando, no Chaco, cidade da Argentina, gerou uma onda de revolta e protesto por todo o país e viralizou no mundo. Numa sala de emergência, uma médica realiza um procedimento de ressuscitação em um paciente em parada cardiorrespiratória, enquanto enfermeiros ao redor filmam em clima descontraído e uma das profissionais gargalha e canta versinhos de deboche.

O homem, cuja identidade não foi revelada, não resistiu e acabou morrendo. O subsecretário de Saúde Pública do Chaco, Carlos Fernández, assim que tomou conhecimento das imagens, determinou a suspensão imediata de três enfermeiras e da médica que aparecem nas cenas, bem como a abertura de um processo investigativo para apurar a conduta de todos os envolvidos.

O paciente tinha 76 anos e foi encontrado desmaiado numa via pública, vítima de um violento golpe na cabeça. Levado primeiramente ao Hospital Castelli, ele precisou ser transferido para o Perrando porque na primeira unidade de saúde não havia neurocirurgião de plantão. Após a intervenção no cérebro, o senhor entrou em parada cardiorrespiratória, o que justificou as manobras de ressuscitação.

A médica que aparece nas imagens, Adriana Mónica Perroni, disse ao diário Clarín que sequer percebeu que estava sendo filmada e que em momento algum ria ou parecia descontraída, mas sim concentrada e insistindo nos movimentos manuais que poderiam devolver a vida ao paciente. De fato, pelo registro, a “felicidade” parecia vir de outras pessoas que estavam na sala.

“O hospital é minha vida, minha segunda casa… Foi aqui que cresceram meus filhos”, disse emocionada a um programa de rádio local, afirmando não ter nada a ver com o desrespeito manifestado pela enfermeira, a quem inclusive identificou para os jornalistas e para seus superiores. As informações são do site da Revista Fórum.

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