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#Mundo: Violência em jogo de futebol deixa ao menos 174 mortos na Indonésia

Liga indonésia de futebol suspendeu os jogos | FOTO: Divulgação |

Ao menos 174 pessoas morreram depois que torcedores invadiram o gramado após um jogo em Malang, na Indonésia, na noite deste sábado (1º), disse o vice-governador de Java Oriental, Emil Dardak, à imprensa local neste domingo (2).

Em um comunicado, o chefe de polícia da província de Java Oriental, Nico Afinta, afirmou que dois policiais estão entre os mortos. Além disso, disse que 34 pessoas morreram dentro do estádio, e o resto no hospital.

Os torcedores do time Arema FC, que perdeu para o Persebaya Surabaya, invadiram o campo, e as forças de segurança atiraram bombas de gás lacrimogêneo. A ação levou a multidão a correr, afirmou a polícia.

A liga indonésia de futebol suspendeu os jogos por uma semana após a tragédia. A Associação de Futebol da Indonésia disse que iniciará uma investigação sobre o que aconteceu após o jogo.

O tumulto, que começou dentro do estádio, seguiu do lado de fora. Dois carros de polícia foram destruídos, um deles queimado. Torcedores também atearam fogo em outras instalações do estádio.

Quatro jogadores brasileiros estiveram em campo durante a partida. Maringá, que é goleiro do time da casa, e Higor Vidal, Léo Lelis e Sílvio Júnior, jogadores visitantes.

O ministro do Esporte da Indonésia, Zainudin Amali, disse que as autoridades reavaliarão a segurança em partidas de futebol.

Em nota, o Arema FC lamentou o ocorrido. “O Arema FC expressa suas profundas condolências pelo desastre em Kajuruhan [nome do estádio]. A direção do Arema FC também é responsável pelo tratamento das vítimas, tanto as que morreram quanto as feridas.”

No texto, o clube afirma, ainda, que os membros da diretoria vão estabelecer um centro de crises ou posto de informações às vítimas para receber relatórios e tratar as que estão hospitalizadas e doentes.

“A direção está pronta para aceitar todas as sugestões de tratamento pós-desastre para que muitos sejam salvos”, diz o trecho final do comunicado. Da Folha de S. Paulo.

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