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#Eleições2022: Denúncias de assédio eleitoral no trabalho explodem às vésperas do segundo turno, diz MPT

Empresário do Pará coage funcionários a votar contra Lula e oferece dinheiro pela eleição de Bolsonaro | FOTO: Reprodução |

O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou levantamento que mostra que as denúncias de assédio eleitoral no trabalho explodiram às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais.

Segundo o MPT, ouve um aumento de 642% nas denúncias de coação de patrões, que querem que funcionários votem em seu candidato, passando de 45 denúncias no primeiro turno contra atuais 334.

Em termos comparativos, em 2018, o MPT recebeu ao todo 212 denúncias envolvendo 98 empresas.

Redução de colaboradores
Nesta segunda-feira (17), a Justiça do Trabalho em Ivaiporã/PR atendeu pedido em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) em Campo Mourão e condenou a empresa Concrevali (Concreto Vale do Ivaí) ao pagamento de indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 50 mil, por assédio aos trabalhadores.

A empresa ainda está proibida de ameaçar, constranger ou orientar pessoas que possuem relação de trabalho com sua organização (ou mesmo aquelas que buscam trabalho) a votar em determinados(as) candidatos(as) nas próximas eleições.

Em comunicado oficial que circulou internamente, a empresa ameaçou seus funcionários com a demissão de 30% do quadro caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito.

“Diante da atual instabilidade política e possível alteração de diretrizes econômicas no Brasil após os resultados prévios do pleito eleitoral deflagrado em 2 de outubro e, em se mantendo este mesmo resultado no 2º turno, a empresa deverá reduzir sua base orçamentária e o número de colaboradores para o próximo ano em pelo menos 30%, consequentemente o que afetará o nosso poder de compra e produção, desencadeando uma queda significativa em nossos números”, diz o documento divulgado ainda no primeiro turno. Com informações da Revista Fórum.

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