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#Eleições2022: Vídeo de Malafaia de 2002 viraliza; “Deus abençoe Lula, o próximo presidente”

Lula e Malafaia em 2002 | FOTO: Reprodução/Twitter |

Internautas resgataram um vídeo, datado de 17 de outubro de 2002, no qual o pastor evangélico Silas Malafaia faz uma série de elogios ao ex-presidente Lula (PT). As declarações se referiam à eleição daquele ano, que registrou a vitória do petista.

Malafaia criticou os opositores de Lula à época e afirmou: “Você tem dito, ‘eu acredito na capacidade do brasileiro de superar crise’. Você tem passado seus sonhos, quer construir uma nação grande, com mais equilíbrio, com mais igualdade, com melhorias. Você tem dito, ‘vamos embora, vamos para frente, nós não vamos retroceder, nós vamos melhorar’. A nossa oração é que Deus abençoe o Brasil, que Deus abençoe Luiz Inácio Lula da Silva, o próximo presidente do Brasil”.

Porém, 20 anos depois, Malafaia se transformou em um dos mentores e principais apoiadores de Jair Bolsonaro (PL). Ele utiliza os mesmos argumentos que combateu na época do vídeo, sendo responsável por ataques violentos contra Lula, inclusive com o uso de fake news.

Em junho de 2021, por exemplo, após encontro entre Lula e Manoel Ferreira, bispo primaz da Assembleia de Deus Ministério de Madureira, Malafaia, que é pastor da Assembleia de Deus, reagiu irado contra o petista. “Ele que venha, a artilharia vai ser pesada. Não vai ser coisinha fácil, não. Vamos botar para arrebentar em cima e sem dó”, afirmou o pastor bolsonarista.

Malafaia já mentiu sobre declarações de Lula
O pastor Malafaia disse, ainda, que Lula pretendia recuperar terreno em um eleitorado que votou em peso em Jair Bolsonaro em 2018. “Ele está na dele, político tem que fazer isso mesmo. O que eu não entendo é como é que a gente pode apoiar um cara que, quando é libertado pelo Supremo Tribunal Federal, na primeira entrevista diz que as igrejas espalharam o vírus”.

A verdade é que Lula havia feito discurso em março daquele ano, em São Bernardo do Campo (SP), no qual afirmou que “muitas mortes poderiam ter sido evitadas” na pandemia da Covid-19, e disse que “o papel das igrejas é ajudar para orientar as pessoas, não é vender grão de feijão ou fazer culto cheio de gente sem máscara, dizendo que tem o remédio para sarar”. Com informações da Revista Fórum.

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