Ícone do site Jornal da Chapada

#Bahia: Estudante soteropolitano é aprovado em 11 universidades nos EUA, incluindo Stanford e Harvard

O estudante baiano Rafael Basto | FOTO: Reprodução |

Conheça o estudante baiano aprovado em 11 universidades nos EUA, incluindo Stanford e Harvard Filho de uma professora universitária e um servidor público, o estudante baiano Rafael Basto foi obrigado a fazer uma escolha e dez renúncias importantes com apenas 20 anos de idade. Isso porque, o garoto prodígio foi aprovado em simplesmente 11 universidades dos Estados Unidos, algumas delas figurando entre as mais tradicionais do mundo como Harvard, Princeton e Stanford.

A escolhida, no final das contas, foi a última das três citadas, mas o cardápio era bem mais recheado, com badaladas instituições da Ivy League, além de nomes como Caltech, Johns Hopkins, Northwester.

Atualmente no segundo ano do curso de Matemática e Física na Universidade de Stanford, Rafael teve direito a bolsa de 90% da instituição americana, e ainda foi aprovado no programa de Líderes da Fundação Estudar, que ajuda a custear o restante das despesas.

Embora nascido em Salvador, o garoto é um ‘cidadão do Brasil’, afinal, mudou de cidade várias vezes por causa do trabalho do pai. Ele conta que sempre foi curioso e que, por causa disso, acabou desenvolvendo um interesse pelas áreas de robótica e física.

“Eu sempre quis entender como as coisas funcionavam. Quando criança desmontava brinquedos e aparelhos elétricos. Percebi que muitos aspectos da robótica envolviam os conceitos de física e acabei me interessando bastante pela matéria”, disse ele à revista Exame.

Ainda de acordo com a publicação, o “árduo interesse pelo conhecimento” fez com que o estudante se destacasse desde cedo e obtivesse bolsas por mérito em todas as instituições em que frequentou.

Uma delas foi a organização educacional Farias Brito, de Fortaleza, um dos colégios com a maior média nacional no ENEM. Um dos divisores de água da sua vida acadêmica, porém, foi quando ganhou a medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Física, em 2018.

“Foi ali que eu percebi que eu tinha uma aptidão para física. Talvez, se eu não tivesse conseguido essa medalha não teria desenvolvido um interesse tão forte. As Olimpíadas foram um grande estímulo”, destacou.

O interesse por estudar fora só veio em 2016, quando o Basto passou um ano estudando nos EUA. Na ocasião, a mãe do jovem foi fazer um doutorado por lá.

Nessa passagem, teve a oportunidade de estagiar no National High Magnetic Field Laboratory, o maior laboratório de magnetismo do mundo. “Foi ali que tive certeza que queria realizar a graduação fora do país e comecei a construir um currículo para isso”, contou.

A partir dali, começou a pesquisar sobre o processo de admissão em universidades americanas, e atualmente dá dicas de como conseguir tal feito a estudantes brasileiros. As informações são da Exame.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas