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#Brasil: Jornalista-terrorista e ex-assessor de Damares é investigado por expor pornografia infantil

O bolsonarista Wellington Macedo de Souza | FOTO: Reprodução/Redes Sociais |

O jornalista Wellington Macedo de Souza, 47 anos, que está foragido acusado de ser um aos artífices do atentado frustrado que pretendia explodir uma bomba em um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília, na véspera do Natal, é investigado pela Polícia Civil do Ceará por divulgar vídeos com cenas de abusos sexuais de crianças e adolescentes no município de Sobral (CE).

O Ministério Público do Ceará (MP-CE) pediu abertura de inquérito policial à Delegacia Municipal de Sobral, depois que o órgão recebeu denúncia de que o blogueiro tinha divulgado vídeos de abuso infantil em uma reportagem veiculada no Instagram do bolsonarista.

A investigação pretende descobrir se Wellington cometeu o crime previsto no artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por divulgar vídeo que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena é de três a seis anos de prisão.

Conforme a denúncia, a publicação com cenas de abuso de pornografia infantil foi postada no perfil das redes sociais de Wellington em 2021, quando ele era assessor do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, que tinha à frente a hoje senadora eleita, Damares Alves (Republicanos).

Ele já foi preso por propagar fake news e estimular atos antidemocráticos. Em dezembro de 2022, quando participou da tentativa de explodir um caminhão-tanque com combustível em área próxima ao aeroporto de Brasília, utilizava tornozeleira eletrônica.

Antecedentes são variados
O jornalista tem muitos e variados antecedentes: contravenção penal, denunciação caluniosa, crime contra a incolumidade pública, é investigado por dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado, de acordo com o G1.

Ele também foi autuado na Justiça do Ceará por utilizar a foto de uma mulher morta, sem autorização da família, para divulgar fake news sobre a primeira pessoa morta por Covid-19 no município de Sobral.

O caso de vilipêndio de cadáver aconteceu em março de 2020, quando o município ainda não tinha registrado mortes por Covid. A denúncia aponta que Wellington de Souza publicou em suas redes sociais a foto do caixão aberto com o corpo enrolado em um pano branco e um papel escrito “Óbito Covid-19”. Na legenda, ele revelou a identidade da mulher, de 51 anos, e afirmou que ela era a primeira vítima da doença na cidade. As informações são da Revista Fórum.

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