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#Brasil: Agentes da Força Nacional e Ibama rendem garimpeiros e destroem aeronaves na Terra Yanomami; confira o vídeo

Ação de repressão contra garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami | FOTO: Montagem do JC |

A ação de repressão contra garimpeiros ilegais na Terra Indígena Yanomami em Roraima, encampada de forma conjunta por equipes da Força Nacional, Exército, Aeronáutica, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), vem surtindo efeito e centenas de criminosos estão deixando a região.

No dia 30 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto em que determina medidas duras contra os os garimpeiros. A atuação desses criminosos na Terra Yanomami, que se estabeleceram na área sob a anuência do governo de Jair Bolsonaro, levou os indígenas a uma crise humanitária sem precedentes, com quadro crítico de desnutrição, dezenas de casos de malária e outras doenças – sendo que centenas de crianças morreram nos últimos anos em decorrência da crise sanitária.

Diante da situação, Lula decretou Emergência em Saúde Pública na região e adotou medidas de segurança, entre elas o bloqueio do espaço aéreo da região, criando a chamada Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA), onde aviões cujos pilotos se recusarem a pousar para serem identificados poderão ser abatidos. Além disso, militares do Exército, junto à Força Nacional, têm atuado em terra para expulsar os garimpeiros. Essas ações forçaram a interrupção do abastecimento de comida, combustível e outros insumos aos garimpos, que chegavam através de aeronaves clandestinas.

Com o espaço aéreo bloqueado, muitos garimpeiros têm tentado fugir em barcos pelos rios que cortam o estado de Roraima. A “operação de guerra” encampada pelo governo federal, entretanto, vem frustrando os planos de alguns desses criminosos Entre esta terça e quarta-feira (8), equipes armadas da Força Nacional e Ibama renderam garimpeiros em fuga, apreenderam armas, cerca de 5 mil litros de combustível, destruíram helicópteros, aviões e estruturas de apoio logístico ao garimpo.

“O objetivo principal da operação é inviabilizar linhas de suprimento e rotas que abastecem e escoam a produção do garimpo, além de garantir a permanência das equipes de fiscalização por prazo indeterminado. As ações foram acompanhadas pela Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente, da Advocacia-Geral da União (AGU)”, informa ainda o instituto. Com informações da Revista Fórum

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