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#Chapada: Paredões abusivos no Carnaval de Rio de Contas são alvos de críticas de moradores

Paredões voltam a causar problemas em Rio de Contas | FOTO: Will Assunção/Jussi UP |

Nem tudo foi curtição no Carnaval 2023 de Rio de Contas, na Chapada Diamantina. Isso porque os paredões invadiram a festa momesca e foram alvos de muitas críticas dos moradores e visitantes que buscavam tradição e calmaria. A situação se agrava pois desrespeita a Lei Municipal nº 251, que regulamenta o uso de som automotivos no município chapadeiro.

Conforme publicação do site Achei Sudoeste, “os moradores denunciaram que os paredões estavam abusando dos níveis de decibéis e funcionando por mais de 24h seguidas, causando transtornos e incomodando o descanso de moradores e visitantes”. Os relatos apontam que não houve apreensão ou notificação dos infratores, o que indica que a lei municipal foi ignorada.

A Lei Municipal nº 251 foi aprovada pela Câmara de Vereadores em 27 de agosto de 2018, e tem como base o art. 288 do Código de Trânsito Brasileiro, regulamentado pela Resolução Contran nº 624, de 19 de outubro de 2016. Todo o caso foi acompanhado pela rádio Nova Rio de Contas FM. Em 2018, após discussões entre moradores, autoridades e organizadores do Carnaval, ficou decidido que a maioria não concordava mais com os paredões.

“Os equipamentos causavam transtornos e perturbação do sossego e a discussão sobre eles envolve toda a sociedade civil. É importante que seja levada a sério para que o Carnaval possa ser uma festa democrática e respeitosa com todos os envolvidos”, aponta texto publicado pelo site Achei Sudoeste.

Paredões causaram transtornos aos foliões moradores | FOTO: Lay Amorim/Achei Sudoeste |

Como dito, nem tudo foi alegria na celebração dos 300 anos de carnavais de Rio de Contas. Teve internauta que fez questão de debater o formato e as atrações nas publicações oficiais nas redes da prefeitura. E as críticas não foram poucas.

“Eu não gostei! Fui ontem e achei horrível! O Carnaval perdeu o encanto com essa música de sofrência nada a ver. O prefeito não devia ter tirado as marchinhas. Os blocos tradicionais vão para principal! E montou outro palco e jogou para o outro lado! Tem que ficar na entrada da cidade porque quando a gente chegar já sente a emoção de ver”, descreve uma moradora.

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