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#Mundo: “Ele pegou marroquino, decepou o cara no açougue igual um porco”, disse brasileiro que matou colega em Amsterdã

Família diz que orientou brasileiro a fugir após o assassinato | FOTO: Reprodução |

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, exibida na noite deste domingo (5), a família de Begoleã Mendes Fernandes, brasileiro que foi preso no aeroporto de Lisboa, em Portugal, com carne humana na bagagem após assassinar o colega Alan Lopes em Amsterdã, na Alemanha, revelou uma mensagem em vídeo em que ele explicaria o motivo do crime.

“Ele pegou um marroquino, decepou o cara dentro do açougue, mano, igual um porco. Ele me mostrou o vídeo. E me chamou lá na casa dele para eu comer um pedaço da carne do cara. Aí, na hora que ele tentou me pegar, mano, eu tava com uma faca. Eu fui reagir e passei ele, tá ligado?”, diz Begoleã no áudio.

Ao programa, Carla Roberta Pimentel Fernandes, mãe de Begoleã, disse que o filho abandonou o quarto período da faculdade de odontologia, em 2019, para tentar ser lutador na Alemanha. Segundo ela, logo após o assassinato, o filho fez uma chamada de vídeo dizendo que tinha agido em legítima defesa. Os pais, então, orientaram para que ele fugisse, voltando ao Brasil.

A mãe e o irmão, Petrônio, disseram que Begoleã já havia relatado que estava com medo por ver pessoas “sumindo”. “Durante o jantar, o Alan mostrou um vídeo de um cara sendo esquartejado e falou que a carne que estava sendo servida era humana”, diz o irmão, reproduzindo relato de Begoleã.

À família, o rapaz também teria dito que adormeceu na casa do amigo e que acordou com o rapaz com um faca em cima dele – contradizendo o áudio em que diz que “eu tava com uma faca”. “Ele falou que sentiu muita tonteira, muita zonzeira, não tô conseguindo ir embora. Foi nesse meio da noite que ele acordou já com o Alan tentando fazer alvo com ele”, afirma Petrônio.

“Eu acordei com o Alan em cima de mim, com a faca tentando me matar, eu tomei a faca dele e cortei o pescoço. Eu matei ele”, contou o pai, Benômio Mendes Júnior, que então orienou o filho para fugir. A família de Begoleã também afirma que ele teria tido depressão durante a adolescência, o que levou a inscrevê-lo no boxe e ele teria, a partir de então, se dedicado às lutas.

A polícia de Amsterdã diz que Begoleã “é suspeito na Holanda de homicídio doloso ou culposo, e não é suspeito de canibalismo”. Redação da Revista Fórum.

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