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#Vídeo: Na China, Lula vai à posse de Dilma no Banco dos Brics e fala em alternativa ao dólar

Lula na posse de Dilma no Banco dos Brics | FOTO: Ricardo Stuckert |

Após quase dois dias de viagem, Lula iniciou sua agenda na China nesta quinta-feira (13) participando da posse de Dilma Rousseff na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos BRICS, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em seu discurso, Lula falou que, com Dilma, o NBD – que já conta também com Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai – vai se tornar o grande banco do Sul Global, criando uma alternativa para o comércio entre os países sem o uso do dólar.

“Pela primeira vez, um banco de desenvolvimento de alcance global é estabelecido sem a participação de países desenvolvidos em sua fase inicial. Livre, portanto, das amarras das condicionalidades impostas pelas instituições tradicionais às economias emergentes. E mais: com a possibilidade de financiamento de projetos em moeda local. A criação deste Banco mostra que a união de países emergentes é capaz de gerar mudanças sociais e econômicas relevantes para o mundo”, afirmou Lula.

O presidente brasileiro ainda criticou a posição hegemônica dos Estados Unidos no comércio internacional com a imposição do dólar. “Quem é que decidiu que era o dólar? Nós precisamos ter uma moeda que transforme os países numa situação um pouco mais tranquila, porque hoje um país precisa correr atrás de dólar para exportar”, disse Lula, que também criticou a ingerência do Fundo Monetário Internacional, o FMI, na economia dos países.

“Nenhum governante pode trabalhar com uma faca na garganta porque está devendo. Os bancos têm que ter paciência e, se for preciso, renovar os acordos. O FMI ou qualquer outro banco, quando empresta para um país do Terceiro Mundo, as pessoas se sentem no direito de mandar, de administrar a conta do país. Como se os países virassem reféns daquele que emprestou dinheiro”.

Lula ainda afirmou que “vai continuar trabalhando pela reforma da ONU, FMI e Banco Mundial, e pela mudança das regras comerciais, precisamos utilizar de maneira criativa o G-20 e o BRICS, que conduziremos em 2025, com o objetivo de reforçar os temas prioritários para o mundo em desenvolvimento”. Após a posse, o presidente brasileiro visitou o centro de desenvolvimento de tecnologias da Huawei, onde acompanhou uma apresentação do 5g e soluções em telemedicina, educação e conectividade.

Após quase dois dias de viagem, Lula iniciou sua agenda na China nesta quinta-feira (13) participando da posse de Dilma Rousseff na presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos BRICS, grupo de países que reúne Brasil, Índia, China e África do Sul. Em seu discurso, Lula falou que, com Dilma, o NBD – que já conta também com Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai – vai se tornar o grande banco do Sul Global, criando uma alternativa para o comércio entre os países sem o uso do dólar.

“Pela primeira vez, um banco de desenvolvimento de alcance global é estabelecido sem a participação de países desenvolvidos em sua fase inicial. Livre, portanto, das amarras das condicionalidades impostas pelas instituições tradicionais às economias emergentes. E mais: com a possibilidade de financiamento de projetos em moeda local. A criação deste Banco mostra que a união de países emergentes é capaz de gerar mudanças sociais e econômicas relevantes para o mundo”, afirmou Lula.

O presidente brasileiro ainda criticou a posição hegemônica dos Estados Unidos no comércio internacional com a imposição do dólar. “Quem é que decidiu que era o dólar? Nós precisamos ter uma moeda que transforme os países numa situação um pouco mais tranquila, porque hoje um país precisa correr atrás de dólar para exportar”, disse Lula, que também criticou a ingerência do Fundo Monetário Internacional, o FMI, na economia dos países.

“Nenhum governante pode trabalhar com uma faca na garganta porque está devendo. Os bancos têm que ter paciência e, se for preciso, renovar os acordos. O FMI ou qualquer outro banco, quando empresta para um país do Terceiro Mundo, as pessoas se sentem no direito de mandar, de administrar a conta do país. Como se os países virassem reféns daquele que emprestou dinheiro”. Após a posse, o presidente brasileiro visitou o centro de desenvolvimento de tecnologias da Huawei, onde acompanhou uma apresentação do 5g e soluções em telemedicina, educação e conectividade. As informações são da Revista Fórum.

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