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#Mundo: Ministra francesa da Economia Social vira capa da Playboy e quebra recorde de vendas

Ministra Marlene Schiappa, que posou para a edição francesa da revista 'Playboy' | FOTO: Stephane de Sakutin/Pool via AP |

A edição trimestral da revista Playboy com a ministra para Economia Social da França, Marlène Schiappa, bateu recordes de vendas, segundo o site Euronews, com 100 mil cópias vendidas em apenas três horas. A média de exemplares vendidos por mês pela publicação na França é de 30 mil cópias.

Segundo o diretor da revista, Jean-Christophe Florentin, haverá uma tiragem extra de 60 mil cópias nas bancas e pela internet para suprir a demanda pelo ensaio. Em entrevista à Playboy, Schiappa defendeu o direito das mulheres de se despirem. “Se elas quiserem se vestir de freiras e nunca conhecer homens, a escolha é delas, e elas têm que ser apoiadas. Se tiverem vontade de posar nuas para uma revista, também, embora eu o faça vestida”, declarou Marlène na entrevista.

Revista Playboy na França | FOTO: Divulgação |

A responsável pela área de Economia Social, de 40 anos, posou para a capa da revista com um vestido branco longo. Nas 12 páginas da entrevista, ela aparece com outros vestidos e símbolos de França. Ela não tirou fotos nuas para o ensaio. Marlène definiu-se como uma pessoa “direta” e respondeu a perguntas inusitadas, como se a política “é afrodisíaca”. Também admitiu que foi vítima de “comportamentos impróprios” masculinos.

Divisão no governo
Embora desde a notícia de sua entrevista à revista de conteúdo adulto a funcionária tenha defendido que, na França, as mulheres são livres, a atitude da ministra dividiu o governo. Para o editor da revista, Schiappa é a política “mais compatível com a Playboy, porque está comprometida com os direitos das mulheres e entendeu que a Playboy não é mais uma revista para velhos machistas, mas pode ser um instrumento da causa feminista”.

No entanto, a primeira-ministra, Élisabeth Borne, telefonou para Schiappa e lhe disse que considerava a sua aparição na revista erótica “totalmente inadequada”, no atual contexto de tensão devido a uma impopular reforma da Previdência, segundo pessoas próximas. As informações são do Estadão.

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