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#Eleições2024: “Não dá para ficar inventando uma Major Denice todo dia”, dispara Geddel Vieira Lima em entrevista

Ex-ministro Geddel Vieira Lima | FOTO: José Cruz/Agência Brasil |

“Não dá para ficar inventando uma Major Denice todo dia”. A frase é do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que atua na base do governo petista de Jerônimo Rodrigues (PT). Ainda como principal liderança do MDB na Bahia, Geddel concedeu uma entrevista exclusiva ao site Política Livre, onde abordou sua opinião sobre as eleições para prefeito em 2024 com o foco na capital baiana.

O ex-ministro teve problemas de saúde no final de fevereiro deste ano. Ele teve uma parada cardíaca após um procedimento cirúrgico, visando implantar uma prótese em um dos joelhos. Geddel precisou ser entubado e passou por massagem cardíaca de reanimação. Vivo, e bem vivo, o político destaca que seria importante para o MDB assumir uma prefeitura de uma grande cidade do estado, principalmente a capital baiana, e destaca em um dos trechos da entrevista, que não dá para ficar inventando candidatura.

“É evidente que o MDB, como qualquer outro partido, gostaria de ter um nome representando o partido em Vitória da Conquista, em Feira de Santana, em Salvador, em Itabuna. Agora ninguém ganha eleição sozinho, sobretudo uma eleição complexa como Salvador. O MDB não tem pretensão hegemônica e também não apoiará pretensão hegemônica. Temos rapidamente que ter critérios objetivos de construção política para apresentar uma candidatura em Salvador e não ficar inventando história de ter duas ou três candidaturas para levar ao segundo turno. Pronto, é o que eu defendo”, ressalta Vieira Lima.

Geddel afirma que se o PT lançar Geraldo Jr., o vice-governador do estado, ele tem fortes chances em ganhar pelo seu histórico político e ressalta que o MDB dará o total apoio à candidatura. “Se o nome for o de Geraldo, ele terá do MDB total, integral e absoluta carta-branca para fazer articulações que possam levar o grupo à vitória. Ele tem características que o qualificam: faz política em Salvador, foi vereador da cidade, presidente da Câmara, conhece os problemas locais e é vice-governador. Mas para isso evoluir a uma candidatura é preciso que essas qualificações sejam encaradas por todos do grupo liderado por Jerônimo”.

“O que importa para a gente é ganhar a eleição de 2024, que é um passo para a eleição que vai acontecer em 2026. Agora é conversar e não ficar inventando. Vamos fazer política e não bancar o cientista político e ficar dando ideia. Não ficar plantando notícia e inventando moda. Não dá para ficar inventando uma Major Denice todo dia. Colocar uma candidatura agora como pretensão objetiva cria dificuldade para o início do diálogo sadio. E nem o MDB e nem Geraldo colocam isso”, concluiu o ex-ministro.

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