O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, enfrenta a sua primeira grande crise política. Na última quarta-feira (26), Petro rompeu com os partidos tradicionais e demitiu sete ministros.
Ao explicar a formação de seu “governo de emergência”, Gustavo Petro disse que ele é uma resposta ao fato de que o “Congresso que não foi capaz de aprovar alguns artigos simples e muito pacíficos” sobre a distribuição equitativa da terra, política que visa colocar fim ao conflito armado no campo, o chamado Plano Paz Total.
om dificuldade em fazer avançar as reformas no Congresso, o presidente da Colômbia, em discurso realizado nesta segunda-feira (1) ao Dia do Trabalhador, convocou a população para tomar as ruas para aprovar as reformas e fazer uma “revolução” no país.
“A tentativa de restringir as reformas pode levar à revolução. O que é preciso é que o povo esteja mobilizado, como foi com Bolívar (Simón, ícone da independência”, disse Petro. Em seguida, ele pediu união contra os “privilegiados”.
Vean este video, y sientan como en el trascurso del mismo, se va erizando la piel. El efecto que causa @petrogustavo con la palabra en impresionante. Sabe llegar a cada Colombiano de una manera que jamás he visto, transmite verdad. Gustavo Petro es eso. el sentir de un pueblo. pic.twitter.com/NYbMtkJyyx
— Laura Jaramillo Alvarez.🕊️ (@LauAlvarezR_) May 1, 2023
“Não nos deixem sozinhos nestes palácios enormes e frios. Não nos deixem sozinhos perante esse bando de privilegiados. Este é o momento de mudanças e não devemos retroceder […] convido vocês à linha de frente da luta pelas transformações”, declarou Gustavo Petro. Além disso, Petro lembrou que foram as manifestações e lutas políticas contra o ex-presidente Iván Duque que o colocaram no poder.
“Graças a essa luta estou aqui […], a esse surto social de juventude popular que colocou a necessidade de mudança no centro do país”, disse. Em resposta, a população grita “Petro, amigo, o povo está contigo” ou “resistência”. As informações são da Revista Fórum