Após um ano, sete meses e 12 dias do crime bárbaro que vitimou o pediatra baiano Júlio César de Queiroz Teixeira, a vara criminal do município de Barra, na Chapada Velha, expediu uma primeira decisão sobre o caso na última sexta-feira (5). O juiz André de Souza Dantas Vieira acatou a representação do Ministério Público do Estado da Bahia e pronunciou os cinco criminosos indiciados por tramar e executar o crime por homicídio qualificado.
Os réus Diego Santos Silva, Jefferson Ferreira Gomes da Silva, Ranieri Magalhães Bonfim Borges, Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva seguem presos até o julgamento final pelo tribunal do júri. Eles são apontados como autores do atentado dentro do consultório onde o médico trabalhava.
A família e os amigos do médico, assim como os moradores das comunidades em que ele atendia, a exemplo de Xique-Xique e Barra, seguem confiantes na seriedade e competência dos órgãos públicos responsáveis pela condução do processo jurídico deste caso brutal que abalou a todos.
Contudo, ainda existem algumas dúvidas que devem ser respondidas até o fim do processo, tais como: a quem interessaria encomendar a morte de um profissional de saúde de reputação ilibada, reconhecido por prestar seu trabalho à comunidade com tamanha dedicação e eficiência? Será mesmo que não existem interesses maiores por trás desse plano perverso?
O processo jurídico desse caso brutal continua em andamento e espera-se que a justiça seja feita e que os responsáveis por esse ato covarde sejam punidos de acordo com a lei.
Jornal da Chapada