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#Vídeo: “Grupo Carrefour continua matando pessoas”, dispara Suíca sobre novos casos de descaso e racismo

Moradores do Cabula reclamam das obras de Grupo Carrefour que danificaram casas e condomínio em Salvador | FOTO: Divulgação |

Morte por espancamento, agressões envolvendo graves atos racistas e descaso com a população do loteamento Sol Nascente, no bairro do Cabula, em Salvador. Esses casos foram lembrados pelo vereador da capital Luiz Carlos Suíca (PT) nesta terça-feira (9) ao cobrar do Grupo Carrefour urgência na resolução dos impactos negativos que ocorreram no último mês de abril devido ao deslizamento de terras causado por obras de responsabilidade do grupo empresarial. Uma carta aberta foi emitida à rede de supermercados pelos moradores com série de irregularidades e de ações que prejudicam a população. Tudo foi listado e exibido ao vereador petista, como a reconstrução de casas, de vias afetadas e da restauração da paz e tranquilidade no local.

“Grupo Carrefour continua matando pessoas. Os moradores do Cabula, por exemplo, reclamam da obra desde o início em dezembro do ano passado. Além das mortes e das agressões a pessoas negras, o Carrefour agora causa à comunidade e seus moradores transtornos diários. Foram 10 moradias que ficaram danificadas no episódio do dia 24 de abril, essa obra promoveu desmatamento ambiental, e nada foi feito que beneficiasse a comunidade até agora. Até as ruas de acesso ao condomínio estão acabadas por causa do tráfego de máquinas e caminhões de grande porte”, descreve Suíca munido da carta aberta que a população emitiu.

Suíca quer celeridade na recuperação do loteamento e na indenização às famílias atingidas | FOTO: Divulgação |

No documento, os moradores também apontam que o bem-estar deles, sobretudo das crianças, está afetado. Ainda na carta, as famílias afetadas lembram que o período entre abril e junho em Salvador é de registro de fortes chuvas, o que contribui para desastres na cidade. “Isso leva a comunidade a pensar que o deslizamento, associado a uma falta de planejamento no cronograma de execução da obra, no manejo ambiental e topográfico do terreno, e na falta de sensibilidade, foi o que resultou no atual quadro desolador”, apontam os moradores. Eles querem a reconstrução das casas afetadas e reestruturação da comunidade com vias de acesso reconstruídas, além da retomada da paz e da tranquilidade. As informações são de assessoria.

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